Livro de visitas

Antonio estrela

Raimundo nonato da silva | 08/06/2012

Em homenagem a Antonio estrela
Raimundo Nonato da silva

Antonio peito de aço
Quero dizer a vocês
Lembra das datas festivas
No ano e dia do mês
Em cemitério ou casório
E faz discurso em velório
E tem muita sensatez

Nosso Antonio estrela é
Um dicionário cristão
Sua mente é um cartório
Câmara que faz gravação
Faz parte da nossa historia
Alem da boa memória
Tem boa marginação

A sua historia é lição
Pros homens da nossa terra
Datas comemorativas
Festiva ou tempo de guerra
Ele elogia ou faz critica
E dos heróis da política
Lembra de todos e não erra

Da cidade ao pé da serra
Antonio é conhecedor
Discursa pra deputado
Vaqueiro ou agricultor
Sabe a historia da gente
Parece que sua mente
É mesmo um computador

Um dia Antonio estrela
No programa de Ademar
Deu parabéns a alguém
Que estava aniversariar
E depois em desconforto
Fez discurso para um morto
Antes de o povo enterrar

Certa casa um dia tinha
Um morto e um aniversariante
Antonio estrela em discurso
Disse meu povo um instante
A nossa vida é assim
A data pro morto é rui
Mais pro vivo é importante



Parabéns ao aniversariante
Disse no discurso seu
Parta em paz defunto amigo
Falou para o que morreu
Deixou grande patrimônio
O discurso de Antonio
Todo mundo entendeu

Senhora viúva meus pêsames
Meus parabéns meu rapaz
Deus lhe der uma longa vida
Já que este não vive mais
Coitado não teve sorte
Discurso de vida ou morte
Nosso Antonio estrela faz

Disse o finado era bom
A família tenha calma
E para o aniversariante
Pediu uma salva de palma
Pediu a Deus que lhe ouvisse
Olhou pro finado e disse
Meu Jesus salve esta alma

Antonio é um professor
Para ensinar os formados
O que aprende não esquece
Documentários guardados
Sabe mais que o necessário
É como um dicionário
Dos nossos antepassados

Sobre presente e passado
Ele sabe e dar estudo
No registro da cabeça
Tem nomes no conteúdo
Seja em tópico ou versículo
Quem olhar pra seu currículo
Diz ele sabe de tudo

Sabe historia de prefeitos
E todos os vereadores
Deputados presidentes
Ministros e governadores
Bento Freire sabe sim
Ele sabe tudo em fim
E tem admiradores

Um dos historiadores
Maior que já deu em Sousa
Sua cabeça é o leito
Que nossa historia repousa
O seu dom não tem quem tome
Antonio estrela o seu nome
É orgulho em nossa Lousa

Como cidadão de Sousa
Para ele eu peço o titulo
Considero-lhe um escritor
Sua historia é bom capitulo
Antonio é mesmo bacana
Uma enciclopédia humana
Eu conheço seu currículo

Conhece bem a historia
Brasileira e mundial
Lembra de tudo e de todos
Não aprendeu no MOBRAL
Porem nas aulas da vida
Faculdade concluída
O seu diploma é legal

Disse ao aniversariante
Amigo fique contente
E se despediu do morto
Fazendo um pedido urgente
Meu amigo siga em paz
Dê lembrança pra meus pais
Irmão amigo e parente

Na festa de aniversario
E ao mesmo tempo um enterro
Disse obrigado meu povo
Desculpe ai algum erro
Vou cuidar da minha renda
Agora vou pra fazendo
Da capim ao meu bezerro

Depois vou olhar o esgoto
Que tem lá no mutirão
E as sujeiras que tem
Nas ruas da estação
Disse agora vou ligar
Pro meu amigo Ademar
E falar no rei do baião



Mandou um abraço pra João
De Atanásio na lagoa
Disse na várzea da cruz
Ali mora gente boa
Um abraço Chico de Luca
Zé pisquelo não é Sivuca
Mais com ele o forró voa

Falou no século passado
Depois mudou de assunto
E o finado fulano
De tal por ele eu pergunto
Seu pensamento é arquivo
Lembra de morto e de vivo
E não esquece o defunto

Eu não tenho nada contra
Cada um tem sua cultura
Antonio é uma lenda viva
Da nossa literatura
É uma figura histórica
E personagem floco rica
De muita desenvoltura

Mais Antonio é gente boa
E deve ser respeitado
Diz que é pré-candidato
E muito tem trabalhado
Anda corre e faz percurso
Dizem que o seu discurso
O povo tem escutado

Ele anda na Guanabara
E no alto do cruzeiro
Discursa pra rico e pobre
Tudo isso sem dinheiro
Em igreja e cemitério
Ainda tem um mistério
Não é padre e nem coveiro

Lá no rio de janeiro
Discursou pra Jô soares
Antonio discursa pras almas
Da terra e até dos ares
Ao morto não nega assistência
E a família condolências
Pelos profundos pesares


Antonio é especial
Para Sousa e para gente
A Paraíba lhe honra
O Brasil dar lhe presente
Antonio é bem aplaudido
E deve ser conhecido
Em cada um continente

Sua origem descendente
Dos estrelas da lagoa
É um distrito de Sousa
A família estrela é boa
Povo bem conceituado
Discursando pra finado
Antonio estrela se doa

É de família importante
Sua genealogia
Sua vida sua historia
E sua biografia
Eu acho muito importante
Deve ser interessante
A sua cronologia

O dono de funerária
Vive de vender caixão
Coveiro só faz a feira
Quando enterra alguém no chão
Antonio estrela é cultura
Aonde tem sepultura
Ele chega e sermão

Tem quatro coisas no mundo
Uma com outra parecida
Antonio estrela e coveiro
Parecem com despedida
É fatal e necessária
Cemitério e funerária
Registrando o fim da vida

Pode ser qualquer finado
O em liberdade ou réu
Antonio discursa e diz
Ele merece um troféu
Faz discurso em todo canto
Diz que o cidadão é santo
Ele já está no céu



É o melhor orador
De velório da região
Não dar vela nem coroa
Nem mortalha nem caixão
Seja no sitio ou na praça
Ele discursa de graça
Não cobra nem um tostão

Discursou pra Zé Gadelha
Doca Salomão e Antonio Mariz
E outros homens importantes
Do Brasil nosso país
Sou um simples cantador
E seu admirador
Um cordel pra ele eu fiz

Como é pré-candidato
Ao mais velho diz assim
Conto com o seu apoio
Amigo lebre-se de mim
To do seu lado e sou forte
Quando for à sua morte
Eu discurso no seu fim

O Brasil conhecem em fim
O nosso peito de aço
Não tenha raiva de mim
Pra ele deixo um abraço
Não tem outro como ele
O povo fala bem dele
Em todo canto que passo

Sabe aniversario e morte
Do povo da região
Seja rico, ou seja, pobre,
Lembra com toda atenção
O orador sabe bem
Parece que ele tem
Todos na imaginação

Nunca foi adivinhão
E tabelião não é
Antonio Pedro foi grande amigo
Zé Pisquelo também é
Antonio é bom cidadão
Que tem o bom coração
E é um homem de fé



Família Estrela e Abrantes
Braga sarmento e oliveira
Moreira Gadelha e Gonçalves
Queiroz Queroga e Pereira
Silveira pires e Tatis
Antonio é quem sabe e diz
Cada uma por inteira

Conhece a família cora
Barbosa Lopes e Cartaixo
Leitão trigueiro e Dantas
Arruda sabe e eu acho
Pra saber sobre esta gente
Tem que ser inteligente
E Antonio é muito macho

Antonio conhece historia
De político e coronel
Dar parabéns visitar
Discursar é seu papel
Nessa vida transitória
Segue sua trajetória
É bom amigo e fiel











politica

Raimundo Nonato da silva | 26/08/2011

Do poeta R Nonato
Para Ademar Nonato

Se o povo conhecesse
O poder que tem na mão
Prefeito e governador
Presidente da nação
Ai está o segredo
O povo escolhia a dedo
Como quem cata feijão

Se muitos tivessem noção
Do poder que dão de graça
Diziam senhores políticos
Trabalhem e amostre raça
Ao eleitorado contemple
Que o poder não é pra sempre
Neste mundo tudo passa

Alexandre Magno foi
Mais famoso que Tarzan
Imperou no mundo todo
Conseguiu riqueza e fã
Hoje está com os mortais
Foi ontem e hoje não é mais
E nem será amanhã

Se muita gente soubesse
O valor que o voto tem
Aprenderiam votar
E não votariam em quem
Usa o pobre e abusa
Faz o bem pra meia dúzia
E pra todos não fazem o bem

Por isso eu peço aos senhores
Políticos desta cidade
Sejam políticos de todos
Procurem terem humildade
Seja humilde e moderno
Lembrem - se que só Deus é eterno
E o resto é vaidade

Eleitor que não se venda
Hoje é uma coisa rara
E o político corrupto
Que compra uma eleição cara
Pratica este mau costume
E ainda diz que é homem
Sem ter vergonha na cara



Na política brasileira
Hoje ninguém mais confia
Tem eleitor quer se vende
E por qualquer mixaria
O bobo não se defende
E o eleitor se vende
Igual a mercadoria

Existe democracia
Só no papel afinal
Tem eleitor sem caráter
E político sem moral
Onde falta inteligência
Quem vender a consciência
Ta sendo irracional

Houve um tempo que o político
Do Brasil tinha respeito
Não comprava o eleitor
Só com trabalho era eleito
Hoje existe até recompra
Um se vende e outro compra
E a força ganha o pleito

A lei que o político faz
Só favorece bandido
Só legisla em causa próprio
Seja de qualquer partido
Eu digo sem brincadeira
Na política brasileira
Tudo tem acontecido

O eleitor vira escravo
Sem alforria na mão
Político virou senhor
Da senzala de eleição
Sem quilombo eleitoral
Vejo eleitor se da mal
Algemados pé e mão

Todo cabo eleitoral
Comparo como um feitor
Faz do eleitor escravo
Vendo o rebanho ao senhor
Um mais caro outro barato
Vejo o capitão do mato
Capturando eleitor

Paz no transito

Raimundo Nonato da silva | 12/08/2011

Cordel do código de paz no trânsito
Autor poeta
Raimundo nonato da silva

Ligue o carro em ponto morto
Depois passe pra primeira
Saia e passe pra segunda
Da segunda pra terceira
Quarta quinta sexta e ré
Deixe esta por derradeira

Se pagar fogo em ladeira
Só sai em meia embreagem
Não passe marcha atrasado
Nem se apresse na viagem
Não dirija só pra si
E examine a rodagem

Não tire o pé da embreagem
Rápido que não pega bem
Não apague o fogo na via
Que a traz pode vir alguém
Isto pra quem tem vergonha
É o erro pior que tem

Não ultrapasse ninguém
Pertinho do quebra mola
Pense no amortecedor
Também no feixe de mola
Não vá aprender sozinho
Procure uma alta escola

A prenda na alta escola
Seja um aluno correto
Quando for sair de casa
Olhe o carro por completo
Se os assessórios estão
Ou falta algum objeto

Nunca queira entrar direto
Em sinal curva ou entrada
Sinalize e olhe bem
O que vem pela estrada
Pra não bater nem sair
Morto e de cara quebrada









Não vá parar na parada
Que é de outro transporte
De um ônibus que é grande
Se seu carro é de médio porte
Não atropele ninguém
Vá com fé e boa sorte

Zele bem o seu transporte
Faça sempre revisão
Examine a embreagem
Freio de pé e de mão
O óleo e caixa de macha
E a barra da direção

Honre sua direção
Faça ela defensiva
Quem aprende ensina bem
Numa aula educativa
Viva o ciclista e pedestre
E o condutor também viva

Que a paz no trânsito viva
E reine com esperança
E por favor, não esqueça.
O cinto de segurança
Que ele protege a vida
Do adulto e da criança

Dirija com confiança
Em deus no carro e na via
Calibre bem os pneus
Cuidado com a bateria
Olhe o carburador
Abasteça com água fria

Seja de noite ou de dia
Prove ser bom motorista
Se federal disser para
O carro para a revista
Pare no acostamento
Que está fora da pista





Não jogue lixo na pista
Para nunca ser multado
Com a falta leve ou gravíssima
Media ou grave ou cuidado
Quem polui a natureza
Ta cometendo pecado

Conforme eu tenho estudado
A falta leve são três pontos
A media é quatro e a grave
São cinco e não tem desconto
A gravíssima sempre é sete
E deixa alguém morto ou tonto

Respeite todos os pontos
Respeito o condutor deve
Quando bater na buzina
Der só um toque de leve
Só quem não conhece o código
De trânsito erra e se atreve

Se discutir não releve
O que o outro falou
E não interdite o trânsito
Se a caso o outro parou
Evite engarrafamento
Como o outro que passou

Ensinando-lhe eu estou
Se saia do aperreio
Não vá disputar em racha
Nem tranque quem vem no meio
Nem acelere de mais
Quando for pisar no freio

Olhe os retrovisores
De lado frente e por traz
Quando é pra correr de menos
Não é bom correr de mais
Quem quer ter a paz no trânsito
Também promoverá paz









Cate brócolos e cabeçote
Fazem parte do motor
Biela tucho e cambota
Cada peça tem valor
Isso na mecânica básica
A prendi com instrutor

Não esqueça o extintor
Se você for viajar
Eu não estou desejando
O seu carro incendiar
Mas, em caso de incêndio.
Ele vai lhe auxiliar

O condutor de vê ser
Esperto e inteligente
Agir como um cidadão
Saber proteger a gente
Quem honra a cidadania
Cuida do meio ambiente

Não queira passar na frente
De quem vem no rumo certo
Olhe um lado e olhe o outro
Pra ver se tem alguém perto
Não mate ninguém nem morra
Seja um motorista esperto

Não bote o braço pra fora
Da porta que é errado
Pra não sofrer no perigo
Do carro que vem do lado
Quem faz assim ta sujeito
Ter o seu braço amputado

Todo motorista ruim
No trânsito ele não respeita
Da o sinal para esquerda
E entra para a direita
Não ler o código de trânsito
Que é a melhor receita

riquezas de vieropoles

Raimundo Nonato da silva | 31/05/2011

Recursos e belezas de VIEIRÓPOLIS
Aspectos econômicos artesanato
Turismo acidentes geográficos
Parco ecológico
Raimundo nonato da Silva

Os aspectos econômicos
A pecuária da terra
Criação de gado e cabras
Bode e ovelha que berra
Aqui não tem dinossauro
Mais tem macacos na serra

Tem a cana de açúcar
O mel e a rapadura
Feijão milho e algodão
Faz parte da agricultura
Que nosso herói do roçado
Produz com força e bravura

Tem desenhista e pintor
Escultor e artesão
Mulher que amassa o barro
E faz panela com a mão
Do mesmo jeito que Deus
Do barro formou Adão

Nas terras de VIEIRÒPOLIS
Tem arquiteto e pedreiro
Advogado e Doutor
Mecânico e engenheiro
Temos folclore e teatro
Cantor músico e sanfoneiro

A serra de VIEIRÒPOLIS
É colírio para vista
Pra quem salta de asa delta
Pra quem é pára-quedista
Voa de lá para cá
Não cai e nem perde a pista

VIEIRÒPOLIS hoje tem
Dois distritos com razão
Campo alegre e cachoeira
Pertinho de carretão
E o sitio são Diogo
Bom fim segredo e pinhão









Riacho e barro vermelho
Pompéia, sobrado e arara.
Palestina e umburana
E o sitio caiçara
E a principal serra branca
É a serra das araras

Os acidentes geográficos
Temos serra branca com
A bela serra das lajes
E o serrote do Sole dom
E o açude dos pereiros
Se for feito vai ser bom

Os recursos naturais
Berilo e quartzito
E a turmalina negra
Sem esquecer o granito
Águas marinhas e ametista
Tem tudo e eu acredito

Temos o parque ecológico
E a pedra do letreiro
Com as gravações rupestres
E lá na serra o cruzeiro
Tem atraídos turistas
Do Brasil e o estrangeiro

Temos-nos crediaristas
E compradores também
Temos fanfarra e orquestra
Coreográficos lá têm
Professores e alunos
Todos tão de parabéns

Todo campeão merece
Um troféu ou uma taça
Casa que não tem criança
Não é feliz nem tem graça
VIEIRÒPOLIS só precisa
De uma bonita praça



os héróis de vieropoles

Raimundo Nonato da silva | 31/05/2011

Uma homenagem a VIERÒPOLIS
Poeta Raimundo Nonato da silva

VIERÓPOLIS, VIERÓPOLIS
Muitos anos de batalha
Na luta pela conquista
Venceu e não ouve falha
Cada filha é uma heroína
Cada filho é um campeão
E todos lutaram em prol
Da emancipação

Nossa cidade é pequena
Mais tem um povo valente
Hoje como o meu Brasil
Está livre independente
O seu povo triunfante
Se precisar vão à guerra
Para ver a liberdade
Reinando na nossa terra

Cada jovem é uma rosa
Cada criança é uma flor
A cidade é um jardim
Jorrando aromas de amor
VIERÓPOLIS, VIEIRÓPOLIS
Cidade dos sonhos meus
O nosso povo é liberto
E a vitória vem de Deus

Vamos todos nós unidos
Trabalhar-mos sem cessar
Progredir e prosseguir
Sem desistir de lutar
Cada filho e cada filha
É um fã e uma fã
VIERÓPOLIS hoje é bonita
E melhor será a manhã

Temos esta serra branca
Que nos serve de muralha
Da proteção a Cidade
E aos filhos que trabalham
Nosso povo é progressista
Corajoso e resistente
VIERÓPOLIS nossa mãe
Nossa pátria independente



Os Heróis de vieropoles


Por tico de Neco Emidio
Eu tenho um grande respeito
Ganhou pra vereador
Ficou muito satisfeito
Porque nunca teve sorte
Para ser vice-prefeito

E Getulio de dedinho
É um homem pensador
Diz que esta trabalhando
Pelo povo do setor
Botou na cabeça agora
Que vai ser vereador

Fazendeiro e empresário
E o rei do alumínio
É nosso Antônio Barbosa
Vou pedir um patrocínio
Deus queira que nesta empreita
Eu não venha ter um declínio

Tio Assis Barbosa foi
Um grande agropecuário
E nonato do bom fim
Também fez o necessário
Quando aplicava injeção
Era extraordinário

Nesta região bacana
Ninguém é de cambalacho
Tio de Bastiana tem
Um clube lá no riacho
E o poeta Zé Alcindo
É um homem muito macho

Nos temos Isauro Rita
Que é grande leiloeiro
Trincha, trincha corta, corta
Esta penosa ligeiro
Evandro ex-vereador
É rapaz hospitaleiro






Jader de miro machado
É empresário também
Zé de Miro em João pessoa
Hoje esta vivendo bem
Lá na nossa região
De tudo que é bom tem

E na mesma deixa eu pego
Pra falar noutro famoso
Foi Duda de Antonio Pedro
Ele é muito habilidoso
É artesão e consola
Faz trabalho caprichoso

No riacho outro torrão
Mora meu primo Tonheiro
Da família Xavier
Dizem que deu pra padeiro
O velho Joaquim seu pai
Morreu mais foi bom oleiro

Lá na nossa região
Ninguém com nada se apoca
Célio da algodoe ira
Foi prefeito sem fofoca
Mais entre ele e o outro
A justiça fez uma troca

Eu por ser positivista
Falo em cada companheiro
No riacho Antonio domingo
Quando vivo era ligeiro
Foi mestre de rapadura
Fez tabaco e foi fumeiro

Um outro amigo altaneiro
Um cidadão de primeira
Adenor do campo alegre
Tem ou teve espopadeira
Zé de Noemi é tratorista
Lá da região inteira

Outra mulher de primeira
Eu falo sem acanhes
Santa de doutor Ri Célio
Foi prefeita mais de uma vez
Esta mulher ta guardada
Na memória de vocês


A cachoeira tem vez
Para falar a verdade
Mocinho é o matemático
Que faz conta de idade
E heleno de Ana costa
É uma grande autoridade

Chico de nonato foi
Um parlamentar direito
Helio de Moisés é um
Vereador de respeito
E na nossa região
O povo esta satisfeito

Nós temos Zé de Maroca
Uma pessoa altaneira
Gosta muito de pescar
Com lanterna e roçadeira
Os preás têm medo dele
Quando vê a bailadeira

Temos mané de Peinha
Valente igual burra braba
Certa vez numa brigada
O mundo quase se acaba
Tanto os caba bateu nele
Como ele apanhou dos cabas

Lucena é um cidadão
Que nunca foi boca quente
Mais tem Mane seu irmão
Que bebe e fica valente
Já meteu o pé do ouvido
Nos braços de muita gente

André de Casusa consola
O povo da região
Além de bom fogueteiro
Ele é um bom cidadão
Faz traque bomba e chuvinha
Busca pé e foguetão

Zé de Lucia de Isidoro
Na coragem se confia
É muito trabalhador
Aquilo é ter energia
Dez milheiros de tijolos
Ele bate em meio dia


Outro que bate pandeiro
Para o povo da elite
Toca sanfona pro povo
Sempre recebe convite
É o Didi de Quinor
E seu falar deus permite

Outro que nunca foi tolo
Nem se quer por um segundo
Pra fazer troca é tio Cícero
Inda tem Chico Raimundo
No sitio Matogrosso corta
Cabelo de todo mundo

Lembro-me a cada segundo
Do povo do meu setor
Lá na vila campo alegre
Tem Manuel de Agenor
Além de ajeitar radio
De sanfona é tocador

Cada um tem seu valor
E na arte se confia
Tem Iordan e Zé Neto
Trabalham com energia
E Joaquim de Assis Barbosa
É mecânico de garantia

Ainda tem Abdias
Que é grande jornalista
Doutor Augusto Barbosa
É o melhor analista
E Chiquinho do campo alegre
Já foi o melhor dentista

Advogado e artista
Chiquinho do PDT
Foi vice-prefeito de Sousa
Não me esqueço por que
Quero deixar informado
O povo todo e você

Falo de A e de B
E não faço paradeiro
Temos Dionísio Pedro
Ele é poeta e pedreiro
E pra fazer cerca de arame
Tem Pedro e Vidal brejeiro


Outro que é justiceiro
E é da mesma raiz
É o Didi de Isidoro
Um esportista feliz
Quando não é bandeirinha
Ou é gandula ou juiz

Não convido pra vista
Em Sousa nem em MARISÓPOLIS
Mas, você que é artista.
Conheça as nossas metrópoles
E vá conhecer os grandes
Artistas de VIEIRÓPOLIS

O povo de VIEIRÓPOLIS
Esta m e jogam até bola
Lá tem até sanfoneiro
E tocador de viola
E Zequinha do campo alegre
Trabalha batendo sola

Joaquim Pedro do pinhão
Foi um artista fantástico
Fez espingarda de pau
E botava o cão de plástico
Não vou esticar de mais
Pra não parecer elástico

Pra falar em orador
Com você me emparelho
É Mario de João mutuca
Pregador do evangelho
No tempo que era novo
Concertava radio velho

Inácio Batista tem
Um curtume de alta linha
Amaro Batista neto
Compra e vende galinha
E o Nego Mara valha
É uma pessoa minha

Zezuito é o ciclista
Lá da nossa freguesia
Conta piada de noite
Faz o povo rir de dia
E uma vez inventou
Até fazer cantoria


Já com mel de Jandaira
Eu sei e o povo diz
Pra tirar mel de italiana
Aqui no nosso país
Só tem mesmo João Brejeiro
Aquilo é que é ser feliz

Severino cordonís
Foi o maior caçador
Caçava peba e tatu
E foi grande matador
Acabou com os veados
Que tinha em nosso setor

Até Chico de Nezinho
Que fazia reza quente
Em toda propriedade
Expulsou fera e serpente
Deixou a idolatria
Agora é um homem crente

Lá da vila campo alegre
Leon ido é sacristão
Foi tocador de sanfona
Tocava qualquer canção
Não era Luiz Gonzaga
Mas, era bom de baião.

Chico de Nezinho em casa
Tem posto de gasolina
Antonio de Alexandre
Estuda e é gente fina
Zé de Cândida aprende tudo
Que Mane de Inácio ensina

VIEIROPÓLES no futuro
Pode ser mais promissora
A cidade tem aluno
Diretor e professora
E Jorge de Oberico
Troca e vende vassoura

Lá só não tem um profeta
Mas, até astrólogo tem.
Como Valdomiro Souto
Lá do riacho também
Basta o céu nevoar
Já sabe que a chuva vem


Nós temos doutor Ri Célio
E dona Nazaré Vieira
Não posso esquecer também
O doutor Marcos Pereira
E o Teté de Sebasto
Uma pessoa pioneira

E Helena de Zué
Naquela época passada
Fez perfume e fez remédio
Xarope de raizada
Na química da natureza
Foi cientista formada

São Diogo na verdade
Aquele sitio me amarra
O grande paquerador
É o nosso Zé Bandarra
E Raimundo Gabriel
A inda gosta de farra

Outro que não é ingrato
Eu quero dizer em fim
Do pinhão é Mane gago
Compra coco no bom fim
E ainda bota a mão no fogo
Por todo político ruim

Nós temos doutora Eva
Que é uma advogada
É pequena no tamanho
Mas, tem saber a danada.
Faz oposição aos outros
Na câmara verse a suada

Paula Xavier Pamplona
Tem teoria e é prático
Terminou o doutorado
E é grande matemático
Alem de ser bom amigo
É um rapas carismático

Políticos e candidatos
Tem firmeza e desempenho
Zé Julho e Olegário
Dois senhores de engenho
E falar em todo mundo
É um prazer que eu tenho


Inda tem Pedro Ferreira
Que aquele ninguém manja
Foi tocador de sanfona
Pesca e vende laranja
E Mane de Inácio de Bila
Diz que vai botar uma granja

E Chiquinho de Tonheiro
Foi da família Ferreira
No tempo que era novo
Gostava de bebedeira
Não tinha tamanho de gente
Mas, era bom de rasteira.

E dá de Antônio Emidio
Que de santa é um devoto
Teve uma eleição que disse
A alguém eu lhe derroto
E perdeu porque errou
Na urna o seu próprio voto

Domingo de Antonio domingo
É um galã com Razão
Tem Zé França e Chico preto
Que matava criação
E Zé branco compra e vende
Jumentos na região

Vicentin de João de Rita
É um grande poliglota
Dinheiro a cinqüenta por cento
Toma a qualquer agiota
Mas, Zé Gabriel já disse.
Quem empresta é idiota

Antonio Felix do riacho
Todo mundo lhe admira
Numa cacimba do riacho
Eu digo e não é mentira
Ele jogou a tarrafa
E pegou uma traíra

O saudoso Antonio Adelino
E dona Nazaré Vieira
E Agripino Fernandes
O fundador dar ribeira
João Chagas e a família
Lopes e também Moreira


Valdemar Brejeiro disse
Que aprendeu capar bode
Zezito de Zé caboclo
Ainda usa bigode
E Gilson de João Melão
Tem uma banda de pagode


















Uma homenagem a VIERÒPOLIS
Poeta Raimundo Nonato da silva

VIERÓPOLIS, VIERÓPOLIS
Muitos anos de batalha
Na luta pela conquista
Venceu e não ouve falha
Cada filha é uma heroína
Cada filho é um campeão
E todos lutaram em prol
Da emancipação

Nossa cidade é pequena
Mais tem um povo valente
Hoje como o meu Brasil
Está livre independente
O seu povo triunfante
Se precisar vão à guerra
Para ver a liberdade
Reinando na nossa terra

Cada jovem é uma rosa
Cada criança é uma flor
A cidade é um jardim
Jorrando aromas de amor
VIERÓPOLIS, VIEIRÓPOLIS
Cidade dos sonhos meus
O nosso povo é liberto
E a vitória vem de Deus

Vamos todos nós unidos
Trabalhar-mos sem cessar
Progredir e prosseguir
Sem desistir de lutar
Cada filho e cada filha
É um fã e uma fã
VIERÓPOLIS hoje é bonita
E melhor será a manhã

Temos esta serra branca
Que nos serve de muralha
Da proteção a Cidade
E aos filhos que trabalham
Nosso povo é progressista
Corajoso e resistente
VIERÓPOLIS nossa mãe
Nossa pátria independente



Os Heróis de vieropoles


Por tico de Neco Emidio
Eu tenho um grande respeito
Ganhou pra vereador
Ficou muito satisfeito
Porque nunca teve sorte
Para ser vice-prefeito

E Getulio de dedinho
É um homem pensador
Diz que esta trabalhando
Pelo povo do setor
Botou na cabeça agora
Que vai ser vereador

Fazendeiro e empresário
E o rei do alumínio
É nosso Antônio Barbosa
Vou pedir um patrocínio
Deus queira que nesta empreita
Eu não venha ter um declínio

Tio Assis Barbosa foi
Um grande agropecuário
E nonato do bom fim
Também fez o necessário
Quando aplicava injeção
Era extraordinário

Nesta região bacana
Ninguém é de cambalacho
Tio de Bastiana tem
Um clube lá no riacho
E o poeta Zé Alcindo
É um homem muito macho

Nos temos Isauro Rita
Que é grande leiloeiro
Trincha, trincha corta, corta
Esta penosa ligeiro
Evandro ex-vereador
É rapaz hospitaleiro






Jader de miro machado
É empresário também
Zé de Miro em João pessoa
Hoje esta vivendo bem
Lá na nossa região
De tudo que é bom tem

E na mesma deixa eu pego
Pra falar noutro famoso
Foi Duda de Antonio Pedro
Ele é muito habilidoso
É artesão e consola
Faz trabalho caprichoso

No riacho outro torrão
Mora meu primo Tonheiro
Da família Xavier
Dizem que deu pra padeiro
O velho Joaquim seu pai
Morreu mais foi bom oleiro

Lá na nossa região
Ninguém com nada se apoca
Célio da algodoe ira
Foi prefeito sem fofoca
Mais entre ele e o outro
A justiça fez uma troca

Eu por ser positivista
Falo em cada companheiro
No riacho Antonio domingo
Quando vivo era ligeiro
Foi mestre de rapadura
Fez tabaco e foi fumeiro

Um outro amigo altaneiro
Um cidadão de primeira
Adenor do campo alegre
Tem ou teve espopadeira
Zé de Noemi é tratorista
Lá da região inteira

Outra mulher de primeira
Eu falo sem acanhes
Santa de doutor Ri Célio
Foi prefeita mais de uma vez
Esta mulher ta guardada
Na memória de vocês


A cachoeira tem vez
Para falar a verdade
Mocinho é o matemático
Que faz conta de idade
E heleno de Ana costa
É uma grande autoridade

Chico de nonato foi
Um parlamentar direito
Helio de Moisés é um
Vereador de respeito
E na nossa região
O povo esta satisfeito

Nós temos Zé de Maroca
Uma pessoa altaneira
Gosta muito de pescar
Com lanterna e roçadeira
Os preás têm medo dele
Quando vê a bailadeira

Temos mané de Peinha
Valente igual burra braba
Certa vez numa brigada
O mundo quase se acaba
Tanto os caba bateu nele
Como ele apanhou dos cabas

Lucena é um cidadão
Que nunca foi boca quente
Mais tem Mane seu irmão
Que bebe e fica valente
Já meteu o pé do ouvido
Nos braços de muita gente

André de Casusa consola
O povo da região
Além de bom fogueteiro
Ele é um bom cidadão
Faz traque bomba e chuvinha
Busca pé e foguetão

Zé de Lucia de Isidoro
Na coragem se confia
É muito trabalhador
Aquilo é ter energia
Dez milheiros de tijolos
Ele bate em meio dia


Outro que bate pandeiro
Para o povo da elite
Toca sanfona pro povo
Sempre recebe convite
É o Didi de Quinor
E seu falar deus permite

Outro que nunca foi tolo
Nem se quer por um segundo
Pra fazer troca é tio Cícero
Inda tem Chico Raimundo
No sitio Matogrosso corta
Cabelo de todo mundo

Lembro-me a cada segundo
Do povo do meu setor
Lá na vila campo alegre
Tem Manuel de Agenor
Além de ajeitar radio
De sanfona é tocador

Cada um tem seu valor
E na arte se confia
Tem Iordan e Zé Neto
Trabalham com energia
E Joaquim de Assis Barbosa
É mecânico de garantia

Ainda tem Abdias
Que é grande jornalista
Doutor Augusto Barbosa
É o melhor analista
E Chiquinho do campo alegre
Já foi o melhor dentista

Advogado e artista
Chiquinho do PDT
Foi vice-prefeito de Sousa
Não me esqueço por que
Quero deixar informado
O povo todo e você

Falo de A e de B
E não faço paradeiro
Temos Dionísio Pedro
Ele é poeta e pedreiro
E pra fazer cerca de arame
Tem Pedro e Vidal brejeiro


Outro que é justiceiro
E é da mesma raiz
É o Didi de Isidoro
Um esportista feliz
Quando não é bandeirinha
Ou é gandula ou juiz

Não convido pra vista
Em Sousa nem em MARISÓPOLIS
Mas, você que é artista.
Conheça as nossas metrópoles
E vá conhecer os grandes
Artistas de VIEIRÓPOLIS

O povo de VIEIRÓPOLIS
Esta m e jogam até bola
Lá tem até sanfoneiro
E tocador de viola
E Zequinha do campo alegre
Trabalha batendo sola

Joaquim Pedro do pinhão
Foi um artista fantástico
Fez espingarda de pau
E botava o cão de plástico
Não vou esticar de mais
Pra não parecer elástico

Pra falar em orador
Com você me emparelho
É Mario de João mutuca
Pregador do evangelho
No tempo que era novo
Concertava radio velho

Inácio Batista tem
Um curtume de alta linha
Amaro Batista neto
Compra e vende galinha
E o Nego Mara valha
É uma pessoa minha

Zezuito é o ciclista
Lá da nossa freguesia
Conta piada de noite
Faz o povo rir de dia
E uma vez inventou
Até fazer cantoria


Já com mel de Jandaira
Eu sei e o povo diz
Pra tirar mel de italiana
Aqui no nosso país
Só tem mesmo João Brejeiro
Aquilo é que é ser feliz

Severino cordonís
Foi o maior caçador
Caçava peba e tatu
E foi grande matador
Acabou com os veados
Que tinha em nosso setor

Até Chico de Nezinho
Que fazia reza quente
Em toda propriedade
Expulsou fera e serpente
Deixou a idolatria
Agora é um homem crente

Lá da vila campo alegre
Leon ido é sacristão
Foi tocador de sanfona
Tocava qualquer canção
Não era Luiz Gonzaga
Mas, era bom de baião.

Chico de Nezinho em casa
Tem posto de gasolina
Antonio de Alexandre
Estuda e é gente fina
Zé de Cândida aprende tudo
Que Mane de Inácio ensina

VIEIROPÓLES no futuro
Pode ser mais promissora
A cidade tem aluno
Diretor e professora
E Jorge de Oberico
Troca e vende vassoura

Lá só não tem um profeta
Mas, até astrólogo tem.
Como Valdomiro Souto
Lá do riacho também
Basta o céu nevoar
Já sabe que a chuva vem


Nós temos doutor Ri Célio
E dona Nazaré Vieira
Não posso esquecer também
O doutor Marcos Pereira
E o Teté de Sebasto
Uma pessoa pioneira

E Helena de Zué
Naquela época passada
Fez perfume e fez remédio
Xarope de raizada
Na química da natureza
Foi cientista formada

São Diogo na verdade
Aquele sitio me amarra
O grande paquerador
É o nosso Zé Bandarra
E Raimundo Gabriel
A inda gosta de farra

Outro que não é ingrato
Eu quero dizer em fim
Do pinhão é Mane gago
Compra coco no bom fim
E ainda bota a mão no fogo
Por todo político ruim

Nós temos doutora Eva
Que é uma advogada
É pequena no tamanho
Mas, tem saber a danada.
Faz oposição aos outros
Na câmara verse a suada

Paula Xavier Pamplona
Tem teoria e é prático
Terminou o doutorado
E é grande matemático
Alem de ser bom amigo
É um rapas carismático

Políticos e candidatos
Tem firmeza e desempenho
Zé Julho e Olegário
Dois senhores de engenho
E falar em todo mundo
É um prazer que eu tenho


Inda tem Pedro Ferreira
Que aquele ninguém manja
Foi tocador de sanfona
Pesca e vende laranja
E Mane de Inácio de Bila
Diz que vai botar uma granja

E Chiquinho de Tonheiro
Foi da família Ferreira
No tempo que era novo
Gostava de bebedeira
Não tinha tamanho de gente
Mas, era bom de rasteira.

E dá de Antônio Emidio
Que de santa é um devoto
Teve uma eleição que disse
A alguém eu lhe derroto
E perdeu porque errou
Na urna o seu próprio voto

Domingo de Antonio domingo
É um galã com Razão
Tem Zé França e Chico preto
Que matava criação
E Zé branco compra e vende
Jumentos na região

Vicentin de João de Rita
É um grande poliglota
Dinheiro a cinqüenta por cento
Toma a qualquer agiota
Mas, Zé Gabriel já disse.
Quem empresta é idiota

Antonio Felix do riacho
Todo mundo lhe admira
Numa cacimba do riacho
Eu digo e não é mentira
Ele jogou a tarrafa
E pegou uma traíra

O saudoso Antonio Adelino
E dona Nazaré Vieira
E Agripino Fernandes
O fundador dar ribeira
João Chagas e a família
Lopes e também Moreira


Valdemar Brejeiro disse
Que aprendeu capar bode
Zezito de Zé caboclo
Ainda usa bigode
E Gilson de João Melão
Tem uma banda de pagode


















dança da cabeça

Raimundo Nonato da silva | 27/04/2011

A dança da cabeça
Auro poeta
Raimundo Nonato da Silva

Ponha o fone no ouvido
Pra sintonizar
No radio FM
Do seu celular
A dança da cabeça
Agora vai começar

Dança, dança, dança e não esqueça
Dança, dança a dança da cabeça (bis)

A dança da cabeça
É pra velho e pra moço
Não mexe o corpo todo
Só mexe com pescoço
Meu pai aprendeu
E dança sem esforço

A dança da cabeça
É boa de dançar
O meu pai aprendeu
Ouvindo o celular
Hoje a cabeça dele
Balança sem parar

Ela cara estresse
E preenche a lacuna
A dança da cabeça
Não maltrata a coluna
Não mexe o esqueleto
E nem balança a bunda


















Enquanto você chora
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

Enquanto você chorava
Eu vi outro alguém sorrindo
Mas, a dor que tu sentiste.
Eu também tava sentindo
Que quem ama de verdade
Não diz que gosta fingindo

Enquanto você chorava
Com angustia e agonia
Alguém que diz ser amigo
Fingiu não ter alegria
Mais quando se ausentava
Zombava de te e ria

Enquanto você chorava
Naquele triste momento
Seu falso amigo sorriu
Zombou do seu sentimento
Mas, eu de fora chorei.
Sentindo o seu sofrimento

Enquanto você chorava
Tirei a realidade
Que quem chorava fingindo
Não usou de lealdade
Com coração desumano
Quem nasceu com o engano
Vão morrer com a falsidade

Enquanto você chorava
Seus prantos sentimentais
Eu estava junto a te
Dando-te alegria e paz
Enxugando as tuas lagrimas
Dizendo não chores mais

Enquanto você chorava
Lamentando o que passou
Mesmo sem você me ouvir
Falei contigo eu estou
Se quiser me entender
Só é procurar saber
O que faço e o que sou

Enquanto você chorava
Com o sofrimento seu
Pra poder lhe ajudar
Outro não apareceu
Perto de te eu estou
Já que não sabe quem sou
Vou te dizer quem sou eu



Enquanto você chorava
Eu também tava contigo
Não sou só amigo intimo
Sou muito mais que amigo
Sou santo pai e fiel
Sou o Deus de Israel
Que te livra do perigo

ascravo da solidão

Raimundo Nonato da silva | 27/04/2011

Escravo da solidão
Autor poeta
Raimundo Nonato da silva

Com algema da saudade
Prendendo-me pé e mão
Eu me senti um detento
Mesmo sem ta na prisão
Fui escravo da senzala
Da senhora solidão

A angustia-me trazia
A triste adversidade
Como um pássaro na gaiola
Como um preso a trás da grade
Eu também me senti preso
Procurando a liberdade

Porem de tudo e de todos
Por algum tempo eu fugia
Fazia do dia noite
Da noite fazia dia
Mas, mas Jesus me encontrou.
Quando eu me escondia

Quando por libertação
Meu coração procurava
Vinha o feitor da tristeza
E no tronco me torturava
Fiz das lagrimas um quilombo
Chorando desabafava

Quando eu me refugiava
Na mata do sofrimento
O capitão da tristeza
Chegou naquele momento
E me pegou de surpresa
Por eu estar desatento

Como um caçador que caça
A caça em todo lugar
Eu procurei por mim mesmo
E não pude me achar
E procurando por Deus
Nele eu pude me encontrar









Sei que sou um homem simples
Mesmo com minha humildade
Queria que Deus me desse
Uma oportunidade
Pra poder fazer meu sonho
Se tornar realidade

Orei a Deus e pedi
Uma carta de alforria
Disse senhor me der paz
Senhor me der alegria
Ele fez-me me reviver
Quando eu quase morria

Deu-me o que eu queria
Quando foi na hora certa
Mandou minha depleção
Para uma ária deserta
Hoje o meu corpo estar livre
E minha alma liberta

Vida que da vida a vida
Vida que vem do amor
Amor que nasce de dois
De baixo do cobertor
Em cima de uma cama
O casal geme sem dor

Essência que vem da flor
Perfume que vem da rosa
Acromatiza a natura
Deixa a montanha cheirosa
Perecendo uma mulher
Elegante e carinhosa

Verso que nasce da grosa
Do cantador de viola
Ensino que vem do mestre
Aula que vem da escola
Lição que o aluno aprende
E grava em sua cachola



Mulher do cachaceiro

Raimundo Nonato da silva | 27/04/2011

Mulher do cachaceiro
Autor poeta
Raimundo Nonato da silva

Triste da mulher que tem
O marido cachaceiro
Porque por falta de homem
Ela sofre o tempo inteiro
Ela o quer não pode
E ela no desespero
Fazendo jejum de homem
Abraça com travesseiro

Homem que bebe cachaça
Não é homem pra mulher
E nunca estar preparado
Quando ela deseja e quer
Ao invés de dar um beijo
Na esposa linda e bela
Ele se deita de banda
E vira a bonda pra ela

Se eu fosse à mulher
De um bêbado mole daquele
Quando ele virasse a costas
Dava uma dedada nele
Pra ele criar vergonha
E deixar bebida de Mão
Ou então no lugar dele
Eu botava um Ricardão

Tem mulher que faz vingança
Com bêbado marido dela
É ele tomando uma
E outros pegando ela
Ela diz o meu marido
Não sente amor nem paixão
Ele não pensa mais nisso
Dou pra quem tem precisão

Todo bêbado mentiroso
Diz que faz o que não fez
Fala que com sua esposa
Faz amor mais de uma vez
Ele diz sou muito macho
Minha mulher me admira
E a esposa por detrás
Fala que tudo é mentira






É por isso que não bebo
Cachaça ser veja ou vinho
Pra não ficar um minuto
Distante do meu benzinho
Gosto de lhe dar prazer
Abraçar fazer carinho
Já fico em ponto de bala
Quando lhe dou um beijinho

Amor à primeira vista
Autor poeta
Raimundo Nonato da silva

Porem de o primeiro olhar
Por te sem ti atração
Da tração veio o gostar
Do gostar veio a paixão
E da paixão o amor
Dominou meu coração

Fiquei emocionado
Amor à primeira vista
Veio a conversa e o abraço
E a pos os dois a conquista
Depois da conquista o beijo
Fez me ser mais otimista

Depois dos carinhos e afetos
Ansiedade e desejos
Fiquei com as pernas tremulas
Encantado com seus beijos
Sem perder nem um segundo
Aproveitando os ensejos

Olhando em você hoje vejo
Que és osso dos meus ossos
E carne da minha carne
Como diz Deus o pai nosso
Já mais pode me trair
E te trair eu não posso


ciencias especiais

Raimundo Nonato da silva | 27/04/2011

Ciências especiais
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

Um mais dois quer dizer três
Trinta mais dez é quarenta
Se cinco com dez é quinze
Vinte mais trinta é cinqüenta
E sem precisar de pose
Dez mais dois quer dizer doze
Dez mais oitenta é noventa

Cinco menos um é quatro
Oito menos dois é seis
Onze menos um é dez
Cinco menos dois é três
Para esquentar o clima
Na matemática da rima
Que eu faço pra vocês

Dividir vinte pra dois
Pra cada um toca dez
Dividir seis réis pra três
Sem ser real dá três reis
Digo e provo ao universo
Na contadora do verso
Eu faço mil rapapés

Eu aprendi dividir
Seja impa, ou seja, par.
Não tem conta que eu não saiba
De cabeça calcular
Mesmo sem ter muito estudo
Porque eu aprendi tudo
Multiplicar e somar

Se quinze mais quinze é trinta
Trinta com trinta é sessenta
Se cinco mais cinco é dez
Dez mais sessenta é setenta
Dez mais dez quer dizer vinte
Vinte com sessenta oitenta

Dentro do quadro geométrico
Tudo que tem vale a pena
Noventa com dez é cem
Quatro mais seis é dezena
Para falar a verdade
Um só, só é unidade.
Como a matemática ordena




Na matemática também
Tem até subtração
Pra quem não sabia tem
Frações e a te fração
E nem uma fica aesma
Sem esquecer que na mesma
Também existe expressão

A aritmética tem
Diz os mais inteligentes
Tabuada e colchetes
Sem esquecer os parentes
Esquenta nossas cabeças
Também são quebras cabeças
Que esquentam nossas mentes

Na geometria tem
Esfera circulo triangulo
Tem trilátero e quadrilátero
Sem esquecer o retângulo
Pentalátero e hexalátero
Quadrilátero e também ângulo

Tem até heptalátero
Quadrangulo e o penta pentágono
Hexágono e o polígono
Sem esquecer o decágono
Octolátero também
Decalátero e eneágono

Tem também eneálatero
Octogano também
Heptágono faz parte
Deste jogo e deste trem
Todos esses tipos de número
A geometria tem

Eu encerro aqui também
Deixo a matemática agora
No pouco que eu falei
Sei que pouco colabora
Se o pouco não servir
Eu falo mais outra hora



Historia poética rimada
Autor poeta
Raimundo nonato da Silva

Historia poética é
Entendida pela historia
Cientifica do século
XIX tenho em memória
Correndo junta com o tempo
Nesta sua trajetória

Sobre a historia crônica
Eu tenho conhecimento
É como uma narrativa
De um acontecimento
Que seja mais importante
Assim como um grande evento

Tem a historia total
Chamada de forma interna
Pré-história historia antiga
Historia média e moderna
Também a contemporânea
Pois a historia é eterna

O sábio grego Heródoto
Homem de boa memória
No tempo que fora vivo
Deram-lhe está grande gloria
Heródoto é conhecido
Como o pai da historia

Pra mim o pai da historia
É deus que estar alem
Porque ele fez o homem
Mostrando que poder tem
A pós de fazer o homem
Fez sua historia também

Sabemos que por ser boa
A historia é dividida
Tempo da pedra lascada
Tempo da pedra polida
Paleolítico e neolítico
E outras mais em seguida





Geografia poética rimada
Autor poeta
Raimundo Nonato da silva

A ciência que estuda
A superfície da terra
A seus acidentes físicos
Vegetações e as serras
Também os climas e solos
Geografia não erra

Gosto da geografia
Ela estuda a divisão
O clima e as produções
Também a população
E na divisão política
Ela faz intromissão

Sei que o espaço geográfico
Reúne todos os elementos
Rios climas solos e indústrias
Eu tenho conhecimento
Agricultura também
Ta com ela cem por cento

Geografia biológica
Ou a biogeografia
Estuda a vida vegetal
Animal e companhia
Saber suas relações
Era tudo que eu queria

A geografia humana
Estuda os grupos humanos
Transportes e os fins políticos
Econômicos e os seus planos
Tem sua origem na Grécia
De Strabo um soberano

Seus conhecimentos físicos
E fenômenos naturais
Falam sobre a geo terra
Vegetais e minerais
A geografia mostra
Seus recursos naturais





Ela esta ligada a física
Também a biologia
É a própria natureza
Chamo de ecologia
Ela anda o mundo todo
Seu nome é geografia

Ela anda o mundo todo
Por terra espaço e por rio
Viaja de avião
De transporte ou de navio
Seja em clima frio ou quente
Ela enfrenta o desafio

Sociologia poética
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

Outra ária da ciência
É a sociologia
Das ciências sociais
Juntamente a economia
Uma age outra obedece
Aquém tem sabedoria

A ciência social
Tem origem e tradição
Com os dois filósofos gregos
Aristóteles e Platão
Estudavam a sociedade
E sua organização

Outra palavra bonita
Chama-se filosofia
Vem do grego e significa
Amor e sabedoria
Como fundador Pitágoras
De Samos falou um dia

Sei que a filosofia
Confunde-se com ciência
Por procurarem à verdade
Das coisas e a evidencia
E não sós opiniões
Que não mostra transparência





Psicologia poética
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

É basicamente grega
A pura filosofia
Sócrates é referencia
Homem de sabedoria
O qual levava na pratica
O que fez na teoria

Nas terras orientais
A filosofia é fina
Ta em país como a Índia
Não posso esquecer a china
Não é bem desenvolvida
Mais na Grécia ela domina

Ciência psicológica
Tem muita capacidade
Dizem que estuda a alma
E a espiritualidade
A natureza e essência
Até imortalidade

A palavra psicologia
Vem do grego e quer dizer
Estudo da mente e alma
Tive o prazer de aprender
E guardei na minha mente
Pra nunca mais esquecer

Física poética
Autor poeta
Raimundo Nonato da silva

Física é parte da ciência
Que estuda a energia
A matéria e relação
Entre ela eu já sabia
Abrange até a mecânica
Na sua filosofia

A física hoje interage
Com a química e matemática
Hoje a física nuclear
Põem a teoria em pratica
Os fenômenos naturais
Estuda com muita tática

A química tem cinemática
Para ensinar a alguém
A física tem geofísica
E a biofísica também
E o físico químico estuda
O que a astrofísica tem

A física teve sua origem
Com Aristóteles e Platão
O vocábulo físico vem
Do grego e foi com razão
No tempo da idade média
Como uma boa lição

A física estuda os fenômenos
Da nossa mãe natureza
Matéria e magnetismo
Energia e com certeza
A descoberta da física
É uma grande riqueza

A física possui grandeza
O seu ensino engenhoso
Fala muito das matérias
De um jeito carinhoso
Que água tem três estados
Sólido, liquido e gasoso.

A física é fenomenal
Eu chamo de espetáculo
Sua mecânica não erra
E por ter bom sustentáculo
Ela é como a matemática
Também possui símbolo e calculo

O estudante da física
Tudo aprende passo a passo
Foi Galileu Galilei
Que falou sem embaraço
Quando disse que dois corpos
Não ocupam o mesmo espaço









Química poética
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

Sei que a química é ramo
Das ciências naturais
Estuda a composição
Das substancias e faz
Dos elementos também
Seus recursos principais

Ela faz dos elementos
A sua propriedade
Reações transformações
Ela estuda com vontade
Ciência que contribui
E tem muita qualidade

A química está sempre agindo
De uma forma especial
Nas descobertas dos átomos
Por isso eu acho legal
Hoje a química também é
Uma matéria especial

A química e alatroquimica
Atual você sabia
Que a química foi gerada
Pela a arte da alquimia
Quando os gregos e egípcios
Buscaram sabedoria

Algum filosofo queria
Transformar metal em ouro
Queriam fazer com a pedra
Filosofal um tesouro
Buscaram e não encontraram
A pedra que constrói ouro

Da latroquimica o propósito
É somente trabalhar
Para obter substancia
E muito bem transformar
A substancia em remédio
Através de ele curar





Acreditavam que sal
Mercúrio enxofre também
Eram capazes de curar
Enfermidade de alguém
E podia da saúde
Sem ofender a ninguém

O pai da ciência química
Chama-se Lavoisier
Hoje chamado pai da química
Já ouvi alguém dizer
Depois estudei um pouco
Para melhor entender

Divide-se em duas partes
Química orgânica e inorgânica
A química parece física
Parece com a mecânica
A química não existiria
Sem ajuda da botânica

A química inorgânica estada
Substancias e elementos
Os quais não possuem carbonos
Ta nos seus conhecimentos
É utilizado em tudo
Até nos medicamentos

Na química se faz remédios
Bebida e fertilizante
Tecidos plásticos explosivos
O alimento importante
Ela estuda e leva as formas
Daqui para mais distante

A química tem vários ramos
Em tudo ela dar lição
Bioquímica e química biológica
Que estuda a geração
De todos os seres vivos
Que tem em cima do chão

Mas, a geoquímica estuda.
A composição da terra
Tem também o físico químico
Outra ária que não erra
Com a química biológica
O homem faz até guerra

Sólom e Belita

Raimundo Nonato da silva | 29/03/2011

Romance Sólon e Belita
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

Caros amigos leitores
Eu trago uma linda historia
Um romance de bravura
Força coragem e vitória
Que pra sempre irar ficar
Guardado em vossa memória

Há muitos anos atrás
Existia neste estado
Um rei poderoso e forte
Muito rico e bem casado
Com a rainha Esmeralda
De um país afastado

O nome deste rei era
Felipe Esteves Brandão
Todo mundo lhe temia
Lá naquela região
Tinha mais de mil soldados
A sua disposição

O rei só tinha uma filha
Pra ser sua favorita
Ela tinha vinte anos
E se chamava Belita
Das moças daquela terra
Fora ela a mais bonita

Belita era estudiosa
Uma educada princesa
Porem contemplava muito
Os campos da natureza
A jovem mais delicada
Lá daquela redondeza

Gostava de passear
Cavalgando na floresta
Ouvindo as vozes dos pássaros
De manhã fazendo festa
No mundo todo não tem
Outra moça como esta









Bem perto do rei morava
Um senhor humilde e bom
Viúvo e só tinha um filho
Que se chamava Sólon
Muito obediente a Deus
Por ter um bonito dom

Sólon era um moço pobre
De vinte anos de idade
Era o rapaz mais bonito
Daquela comunidade
E um jovem preferido
Pelas moças da cidade

Sólon era inteligente
Um poeta sonhador
Era guerreiro da paz
Um grande gradeado
E o homem mais disposto
De todo aquele setor

Por ser poeta gostava
De contemplar as paisagens
Cantava cações pras rosas
Admirava as ramagens
Nos vales da natureza
Fez milhares de mensagens

Pois Sólon certo dia
Foi fazer uma visita
Na margem do rio norte
Na floresta da pepita
Sem nem saber que ali
Ia Conhecer Belita

Belita tinha saído
De casa pra passear
Na floresta da pepita
Naquele mesmo lugar
Sem saber que o rapaz
Ali iria encontrar





Belita chegou calada
Como mistério ou segredo
O rapaz tava sentado
Em cima de um lajedo
E ela chegou por trás
E sem querer lhe fez medo

Ela também teve medo
Vendo ele se levantar
Porque também não sabia
Que iria o encontrar
E já era acostumada
Sentar naquele lugar

Perguntou quem é você
Ela respondeu, pois não.
Sou a princesa Belita
Felipe Esteves Brandão
A filha única do rei
Dono dessa região

A moça ai perguntou
E você jovem quem é
Disse ele eu sou Sólon
Falou quando estava em pé
Tenho pai não tenho mãe
Porém em deus tenho fé

Ela lhe disse o que faz
Qual é a sua função
Disse ele eu sou poeta
Dedicado na canção
Sou guerreiro e venho aqui
Um dia sim outro não

Ele perguntou a ela
E a princesa de onde vem
Disse ela eu admiro
As árvores que aqui tem
E um dia sim outro não
Eu passeio aqui também

Disse ele eu nunca vi
Você por esse lugar
Porque no dia que venho
Você não vem passear
Pra me foi grande surpresa
Hoje aqui lhe encontrar


Disse ela esse lugar
É muito contemplativo
Gosto de ouvir os pássaros
Contando tão positivo
E vê na margem do rio
O campo vegetativo

Disse ele é coincidência
Você ter me encontrado
Eu nunca tinha lhe visto
Agora estou encantado
Por vê a moça mais linda
Que até hoje tenho avistado

Disse ela obrigado
Embora não há de que
Conheci muitos rapazes
Muitos príncipes eu pude vê
Mas nunca vi um rapaz
Bonito como você

O rapaz disse você
É jovem e linda de mais
A se meu pai fosse rico
Do jeito que são seus pais
Quem sabe se a senhorita
Não amava este rapaz

A moça disse rapaz
Eu não tenho preconceito
Você é pobre e humilde
Mas, isto não é defeito.
E por ser muito educado
Eu já gostei do seu jeito

Disse ele eu te respeito
Mas, não só por ser princesa.
E sim porque é mulher
E musa da natureza
Eu não conheço outra jovem
Que tenha tanta beleza

Ela perguntou a ele
Qual é a sua idade
Disse ele eu tenho vinte
Digo com sinceridade
Disse ele eu também tenho
Entre nós a igualdade


Disse ele é verdade
Quem casar com a senhorita
Tem prazer porque se casa
Com uma mulher bonita
Já vi muitas jovens lindas
Só não igual à Belita

Disse ele esse passeio
De um dia e outro não
Passará ser todo dia
Por essa boa razão
Só assim farei de tudo
Pra ganhar seu coração

Disse ela muito bem
Agora eu irei embora
Chegue aqui muito cedo
Está avançando a hora
Se eu chegar tarde em casa
O meu pai me ignora

Ele se abraçou com ela
Ela também lhe abraçou
Ela deu um beijo nele
Ele também lhe beijou
Ela foi por uma estrada
E outra estrada ele pegou

Quando ela em casa chegou
O pai abusado e ruim
Perguntou ande estava
Porque demorou assim
Disse ela eu fui à margem
Do rio vê o jardim

O rapaz chegou a casa
Muito alegre e pensativo
O pai dele perguntou
Alegra-se por qual motivo
Disse ele ontem fui morto
Hoje sinto que estou vivo

O rapaz disse papai
Hoje achei uma paixão
Na margem do rio norte
Entreguei meu coração
Para princesa Belita
Felipe Esteves Brandão


O pai respondeu meu filho
Não venha com brincadeira
É a princesa Belita
Uma dama de primeira
É boa, mas, tem o pai.
Mais malvado da ribeira

O rapaz disse papai
Na margem do rio norte
Eu estava meditando
E tive uma sensação forte
Ela chegou de surpresa
Do jeito que vem a morte

O velho continuou
Sem no filho acreditar
Disse o rapaz amanhã
Com ela vou me encontra
Na floresta da pepita
Onde comecei lhe amar

E assim Sólon saia
Todo dia bem cedinho
Selava o seu cavalo
Botava os pés no caminho
Pra ir à margem do rio
Encontrar o seu benzinho

E assim todos os dias
Lá um o outro encontrava
Já estava com dois meses
Que o casal se amava
Parem o pai de Belita
De nada desconfiava

Quando ela chegou a casa
O rei bravo como um cão
Perguntou de onde vem
Quero saber a razão
De você não sair mais
Em um dia e outro não

Cresceu a perseguição
Ela sem querer dizer
O rei fazia de tudo
Para lhe aborrecer
Dessa hora por diante
Ela começou sofrer


No outro dia seguinte
Ela foi se encontrar
Com seu amado Sólon
Naquele dito lugar
E o rei mandou um guarda
Ir atrás lhe vigiar

Quando a moça chegou lá
Sólon lhe beijou e riu
Ele sem perceber nada
Ela nada pressentiu
Porém o guarda por trás
Tudo que se passou viu

A moça disse Sólon
Meu pai ta desconfiado
Todo dia eu chego a casa
E lhe encontro abusado
Por tanto de hoje por diante
Nós temos de ter cuidado

Disse ele se você
Quiser comigo casar
Eu vou lá ao seu palácio
E peço a sua mão já
Disse ela é perigoso
Papai pode lhe matar

Disse ela vamos nós
Encontrar-nos por semana
Todo sábado bem cedinho
É nosso encontro bacana
Ao invés de nos enganar
Ele é quem se engana

Disse Sólon está bem
Embora eu desejo um mês
Sem comer e sem beber
Trancado lá no xadrez
Eu só não suportaria
Era te perder de vez

Disse ela meu amor
Vamos sofrer com prazer
Por você eu sou capaz
Se preciso for morrer
Eu só não quero na vida
Nem um dia te perder


Disse ele está certo
Já que você quer assim
Dando bom para você
Está ótimo para mim
Quem sabe Deus nos ajude
E seremos felizes no fim

Ela se despediu dele
E ele dela também
Ele ficou lá na margem
Solitário e sem ninguém
Pensando na sua vida
E na princesa também

Tudo que o guarda viu
Entre o rapaz e ela
Chegou a casa e falou
Para o rei pai da bela
Quando ela chegou a casa
Já encontrou a novela

O rei perguntou a ela
De onde vem tão cheirosa
Disse ela eu vinho de uma casa
De uma amiga bondosa
E o rei disse não minta
Ou viu maça mentirosa

O rei empurrou a filha
E trancou no triste quarto
E disse deste rapaz
Eu agora lhe aparto
Desse encontro clandestino
Já estou ficando farto

A rainha mãe da moça
Pediu pro rei se acalmar
Porque toda moça nova
Sempre sonha em namorar
O rei falou é por isso
Que não deixo ela sonhar

Eu vou procurar um príncipe
Pra se casar com Belita
Queira minha filha ou não
Vai receber a visita
A qualquer príncipe de fora
Dou minha filha belita


A rainha era tão bela
Tão boa e tão educada
Entrou no quarto que estava
A sua filha trancada
E falou o que o rei disse
Para sua filha amada

Disse ela minha filha
Seu pai vai mandar matar
O rapaz que lhe na mora
Naquele mesmo lugar
Que o guarda lhe viu com ele
Quando foi lhe vigiar

Ele vai mandar buscar
Um príncipe que mora fora
Pra ter ele como genro
E dá você como senhora
A moça falou não quero
Dessa vez eu vou embora

A mãe disse minha filha
Aquém ama tanto a sim
Se abra com sua mãe
Pode confiar em mim
Se for preciso eu lhe ajudo
No principio meio e fim

Ela disse minha mãe
Vou lhe falar a verdade
Na floresta da pepita
Comecei uma amizade
Com um rapaz jovem e bonito
O qual é da minha idade

Dentro daquela floresta
Na margem do rio norte
Há dois anos conheci
Um rapaz bonito e forte
Sem perceber lhe peguei
De surpresa como a morte

O rapaz tava sentado
Em cima de um lajedo
Onde um dia e outro não
Eu ia lá muito cedo
Vendo-me chegar por trás
Passou por um grande medo


Mas eu também tive medo
Sem esperar lhe avistar
Pensei que fosse um bandido
Quando lhe vi levantar
As minhas pernas tremeram
Quase não pude suportar

Ele perguntou meu nome
E eu perguntei o seu
Falou-me da sua vida
Falei também do meu eu
E começou um romance
Entre este rapaz e eu

O nome dele é Sólon
Um rapaz humilde e forte
É poeta guerreiro
Não tem prata ouro nem cobre
Mas, o amor vale mais.
Com tempo a gente descobre

Ali naquele lugar
Começou nossa paixão
Ele também vinha lá
Um dia sim outro não
Ele um dia e eu no outro
Sem pensar em união

Eu o senti ele sentiu
Que ali um Deus nos unia
Quando eu ia não vi ele
Quando ele ia não me via
E por ordem do destino
Encontrei-lhe naquele dia

Desde o tempo de menino
Ele anda neste lugar
E um dia e outro não
Vai lá para contemplar
Porém só agora nós
Lá fomos nos encontrar

Nós conversamos bastante
E nele eu não vi defeito
Falou-me que era pobre
E me tratou com respeito
Até hoje eu nunca vi
Um rapaz daquele jeito


Ele é honesto e direito
Não tem mãe só tem seu pai
Não tem irmão e sozinho
Por isso pra mata vai
Qualquer moça que lhe vê
Só com olhar se atrai

Tão educado, mas, teve.
Coragem de perguntar
Se eu daria o prazer
De com ele namorar
E disse assim eu sou pobre
Talvez não queira me amar

Pra resumir a historia
Eu aceitei seu pedido
Todo dia lá na margem
Ele esperava escondido
Eu como a amada dele
Ele sendo o meu querido

Quando papai começou
Com sua briga tirana
De todo dia passou
Só pro sábado da semana
Na margem daquele rio
O nosso encontro bacana

Eu falei tudo pra ele
Ele quis se alterar
Quis vir pedi minha mão
Eu falei papai não dar
É mais fácil na chegada
A guarda lhe executar

A mãe lhe disse filhinha
Você não se aborreça
Com o que nós conversamos
E não esquente a cabeça
Peço ao seu pai que lhe solte
Muito antes que anoiteça

A moça disse mamãe
Se meu pai não me soltar
Vou escrever uma carta
E mamãe pode mandar
O escravo ir lá à margem
E a Sólon entregar


Passou a quinta e a sexta
No sábado de manhazinha
Ela mandou o escravo
E deixar uma cartinha
E Sólon teve a certeza
Que sua amada não vinha

O homem entregou a carta
Sólon disse espere um pouco
Eu quero que me ajude
A sair desse sufoco
Porque por essa mulher
Já estou ficando louco

O rapaz olhou a carta
Leu e Belita dizia
Meu pai me trancou no quarto
Grande é a minha agonia
Mas, eu tenho a esperança.
De lhe encontrar um dia

A carta ainda dizia
Ó Sólon meu belo amado
Papai quer que eu me case
Com um príncipe de outro estado
Queira eu ou que não queira
Só pra fazer seu mandado

Tem horas quer dar vontade
De morrer envenenada
Aqui só tenho por mim
A minha mamãe amada
E fora Deus e você
Pra mim não resta mais nada

Quando Sólon leu a carta
Ficou impressionado
Disse amigo espere um pouco
E porem muito apressado
Do outro lado da corta
Ele escreveu um recado

Entregou a carta ao moço
Disse entregue a minha bela
Digo a ela que estou
Com muita saudade dela
E faço até uma guerra
Só para não perder ela


O moço levou a carta
Atendendo o seu pedido
Foi por detrás do castelo
E entrou lá escondido
E disse a moça olhe ai
A carta do seu querido

Quando a moça leu a carta
Sentiu o seu coração
Palpitar pensando nele
Tão for era a emoção
Cada vez mais aumentava
O desejo e a paixão

Se passando mais três dias
Outra carta ela escreveu
Mandou o homem ir deixar
Quando o dia amanheceu
O homem saiu veloz
Veja o que aconteceu

Quando o homem chegou lá
Na margem viu o rapaz
Entregou a carta a ele
E depois saiu em paz
Sólon leu a carta e disse
Que quem ama tudo faz

A carta vinha dizendo
Sou Belita a sua amada
Se me ama de verdade
Bote os pés na estrada
Que no jardim do castelo
Espero-te a madrugada

O rapaz foi para casa
Pediu a Deus força e sorte
Pegou o arco e as flechas
Selou seu cavalo forte
Saiu com espada e punhal
Pronto pra vida e pra marte

A montou no seu cavalo
E deu a benção a seu pai
O velho disse meu filho
Pra onde é que você vai
Disse ele em uma viagem
Que nem todo mundo vai


Fez o que a moça mandou
Botou os pés na estrada
E no jardim do castelo
Foi chegar de madrugada
Quando pulou do cavalo
Foi avistando a amada

Pulou a grande murada
Realizou seu desejo
Ela lhe abraçou e disse
Meu amor me der um beijo
Vamos tirar os atrasos
Faz dias que não lhe vejo

Disse o rapaz é verdade
Vamos pular a murada
Deixei meu cavalo forte
Encostado na calçada
Trouxe-o especialmente
Para levar minha amada

Botaram os pés na estrada
Caminharam sem parar
E até que fim um pouco
Resolveram descansar
E aproveitaram o tempo
Pra beijar e abraçar

Numa mata como aquela
Lá só tinha ela e ele
Todos dois tiraram as roupas
No momento como aquele
Ele sorriu para ela
Ela se abriu pra ele

Assim descansaram um pouco
Das léguas que os dois andaram
Dormiram bem duas horas
E depois de despertarem
Assim para frente os dois
Mais uns dias caminharam

Chegaram numa cidade
Pararam pra descansar
Mas, aqui eu deixo os dois.
E quero a gora falar
No que se deu no castelo
Depois do rei se acordar


De manhã o rei no quarto
Foi procurar a filhinha
Porém achou arrumada
Sua linda camarinha
E se tremendo de raiva
Foi falar com a rainha

O rei olhava a rainha
Desconfiado também
Disse eu já sei minha filha
Ela fugiu com alguém
Eu vou mandar atrás dela
Os guardas que aqui tem

O rei disse muito bem
Pois quem quiser enricar
Tenho aqui uma fortuna
E dou aquém procurar
Onde minha filha anda
E dou aquém encontrar

O escravo estava lá
Doido pra ganhar dinheiro
Disse sua filha fugiu
Com Sólon grande guerreiro
Alem de se novo e forte
Muito disposto e ligeiro

O rei disse como foi
Que você ficou sabendo
Disse ele eu levei carta
Dela pra ele escrevendo
E trouxe carta de volta
Do mesmo correspondendo

O rei disse estou sabendo
Perguntei por perguntar
Você foi um traidor
Irei mandar lhe matar
Hoje lhe boto na cadeia
Para manhã mando enforcar

O rei mandou enforcar
O escravo e ajuntou
Os soldados e seguiu
Como ele planejou
E foi atrás de Sólon
Pelo o mundo se mandou


O rei por onde passou
Perguntou a todo mundo
O onde Sólon morava
Que era um desejo profundo
Seguir as passadas dele
Hora minuto e segundo

O rei andou que cansou
Quando chegou mais na frente
Encontrou um velho e fez
A pergunta novamente
Se o velho conhecia
Sólon e a sua gente

Disse o velho eu conheço
Mora nessa região
É filho de um velho bom
E manso de coração
Já o seu filho Sólon
É bravo como um leão

O rei disse onde ele mora
Deixe-me lá, por favor,
Tenho três pratas de ouro
Estas três são do senhor
Mas, por favor, me a mostre.
A casa do tal terror

Disse o velho eu irei
Com o senhor onde ele mora
A minha casa é bem perto
Deixo-lhe lá sem demora
Daqui para lá a gente
Não leva nem meia hora

A sim seguiu mais o velho
Pra casa do tal rapaz
Chegando lá desmontaram
De cima dos animais
Fez um reboliço feio
Que nem o próprio cão faz

Aproximou se da casa
E palma forte bateu
Só tava o pai do rapaz
Na casa mais respondeu
O que o senhor deseja
O rei disse o filho seu


O velho lhe respondeu
Disse ele foi embora
Se despedisse e me disse
Que ia de mundo a fora
Porém espero noticia
Do meu filho toda hora

O rei lhe disse não minta
E fale logo a verdade
Porque seu filho infeliz
Fez-me a maior maldade
Levou minha filha única
A qual tinha a mesma idade

O velho disse é verdade
Eu não sei do paradeiro
A final eu nem sabia
Para ser mais verdadeiro
O rei disse ou fala ou morre
Seu velhote trapaceiro

O velho disse seu rei
Por favor, não seja ruim.
Nunca pensei que meu ilho
Tivesse coragem assim
De fazer mal ao senhor
E culpa sobrar pra mim

O rei disse velho ruim
Peça que Deus lhe abençoe
E dos pecados que fez
Peça também que perdoe
Que irar morrer se não
Disser-me onde ele foi

Disse o velho eu não sei
Majestade e excelência
Na vá manchar sua honra
Pra que tanta violência
Nunca mate um inocente
Pra manchar a consciência

O rei disse isso é conversa
Mate este velho demente
Disse o velho mim mate
Mas, eu sou um inocente.
Mate-me porque Sólon
Vai lhe matar mais na frente


E sangrou o pobre velho
Cortaram junta por junta
Disse o rei agora mais
Nada no mundo me afronta
Matei o velho e o filho
Me paga o resto da conta

Dali saiu com seus guardas
Gritando em mais alto tom
Disse agora vamos vê
Encontramos Sólon
Eu quero saber se ele
É mesmo um guerreiro bom

O rei andou muitos dias
Sem com nada se empalhar
Mas, agora deixo o rei.
Porque tenho que falar
Em Sólon e na princesa
Que estavam em outro lugar

E neste mesmo lugar
Que Sólon morando estava
Avistou um conhecido
Que no seu lugar morava
E da morte do seu pai
O tal homem lhe falava

Já estava com dois meses
Sem de nada ele saber
A princesa estava grávida
Ele nada quis dizer
Mas, resolveu a falar.
Temendo ela não entender

Sólon lhe disse Belita
O seu pai matou o meu
E da morte do meu pai
O culpado só fui eu
Custe o que custar agora
Eu irei matar o seu

O rapaz disse Sólon
O rei foi covardemente
Arrancou unha por unha
Arrancou dente por dente
Fez a maior covardia
E seu pai era inocente


Depois que ele matou o matou
Pinicou com um facão
Cortaram junta por junta
Sangrou sem ter compaixão
E disse agora eu vou vê
Se Sólon é bom ou não

Porém uma multidão
De guarda o acompanhava
Se eu fosse ajudar deu pai
O rei também me matava
Matou seu pai porque não
Disse onde você estava

Ele matou o seu pai
E saiu de mundo a fora
Disse ele eu matei o pai
Vou atrás do filho agora
Pra saber se ele é mesmo
Uma fera e me devora

Saiu de estrada a fora
Atrás de lhe encontrar
Antes que ele lhe achasse
Resolvi lhe procurar
Para lhe dizer que o rei
Procura-lhe pra matar

Seu pai antes de morrer
Disse que era inocente
Não sei onde Sólon anda
Sei que o rei é valente
Mas, se me matar Sólon.
Mata o senhor mais na frente

Quando o homem falou tudo
Sólon começou chorar
Eu só tinha por mim ele
E por mim foi se acabar
Nem que eu morra também
Esta morte eu vou vingar

Ele agradeceu ao homem
Naquele mesmo local
Pegou o arco e as flechas
A espada e o punhal
E disse este talvez seja
O meu conflito final


A princesa disse a ele
Ó Sólon não aja assim
Meu pai foi muito covarde
Reconheço que foi ruim
Seu pai morreu por você
E o meu morre por mim

Disse Sólon sei que é
Do jeito que você diz
Meu pai pagou sem dever
Pelo um erro que eu fiz
O remoço deste crime
Fez de mim um infeliz

A moça disse Sólon
Deixe tudo se passar
Nosso filho já se gera
Breve nós vamos casar
E é muito perigoso
Meu pai também lhe matar

Disse Sólon vou vingar
Mas, sei que você não quer.
O destino mal me fez
Perder hoje minha mulher
Mato o seu pai e me mato
Se você não me quiser

Disse Belita Sólon
Entenda-me, por favor,
O meu pai é muito ruim
Mas, por mim tem grande amor.
E Sólon falou pra ela
Maior é a minha dor

Se despedisse da moça
Falou isso eu nunca quis
Irei fazer uma coisa
Que há muito tempo fiz
Mas, desejo que você seja.
Na vida muito feliz

Se eu matar o seu pai
Você não vai mais me amar
Talvez procure outro homem
Pra com ele se casar
Porque é nova e bonita
Quem queira não vai faltar


Disse ele eu desejo tanto
O seu corpo belo e fino
Por não poder te amar
Eu culpo agora o destino
Que estar me obrigando
Agir como um assassino

Belita quando nascer
Nossa criança querida
Não diga que o pai foi
Derrotado e sem saída
Mas, lhe fale dos melhores.
Momento da nossa vida

Não diga que pelo um erro
Eu me tornei um fracasso
Sem saber o que fazer
Tão grande era o embaraço
Diga a ele já que eu
Não vou pegar nos braços

Quero por lembrança agora
Dar-lhe o meu ultimo beijo
Talvez você nem aceite
Mas, aproveito o ensejo.
Pra toda vez que eu lembrar
Ficar louco de desejo

Disse ela só com beijo
Você já me deixa louca
É lógico que eu aceito
E falou com a voz rouca
Eu quero sentir pra sempre
O toque da sua boca

Disse ela já que vai
Cumprir a sua missão
Eu irei pra onde estar
Mamãe do meu coração
Embora com pouco tempo
Eu morrerei de paixão

Disse ele tem razão
Sei que também sofrerei
Digo com convicção.
Que nunca a esquecerei
Mesmo perdendo pra sempre
A mulher que mais amei


Disse ela eu também sei
Que não vou te esquecer
Você vai matar meu pai
Mas, também pode morrer,
O meu pai tem muitos guardas
Pronto pra lhe defender

Disse Sólon sem querer
Vou fazer esta vingança
Porque se eu matar seu pai
Perco a sua confiança
E você pra sempre vai
Tira-me da lembrança

Disse Belita à vingança
Só trás muita maldição
Faz alguém matar alguém
E perder a salvação
Se morrer deixa saudade
Se matar vai pra prisão

Disse Sólon tem razão
Eu sei que estou perdido
Seu morrer você me esquece
Seu matar sou esquecido
Você irar me tirar
Pra sempre do seu sentido

Disse ela do meu sentido
Eu morro e você não sai
Bote na sua cabeça
Que só você me atrai
Não posso é ficar com homem
Que quer matar o meu pai

Disse Sólon estar certo
Entendo o problema seu
Mais seu pai matou meu pai
Da mesma forma sou eu
Seu pai vai morrer do jeito
Que meu velho pai morreu

Eu não faria vingança
Se meu pai fosse o errado
Mas, ele era um inocente,
Pra ser assim massacrado
E mesmo depois de morto
Por seu pai esquartejado


O seu pai matou o meu
Arrancou unha por unha
Arrancou dente por dente
Como disse a testemunha
Mais a gora vai passar
Por uma grande vergonha

Chorando ele disse adeus
Olhando pra sua bela
E ela também chorava
Hora triste foi aquela
E saiu no seu cavalo
Triste e olhando pra ela

Com dez braças de distancia
Ele acenou com a mão
Ela também lhe deu tchau
Muito cheia de emoção
Dizendo consigo mesmo
Ai que dou no coração

Ela montou no cavalo
E seguiu sem ter demora
A procura da mãe dela
Pela aquela estrada fora
Com poucos dias chegou
Já tarde e fora de hora

Estava com quatro messes
De grávida quando chegou
A mãe a vendo chegar
Correu e lhe abraçou
A emoção de vê ela
Foi tão grande que chorou

A mãe dela perguntou
Onde estar o seu querido
Seu pai matou o pai dele
Por ser malvado e bandido
Disse Belita eu já sei
Deste triste acontecido

Disse mamãe meu querido
Com isso se aborreceu
E veio atrás de meu pai
Pra poder vingar o seu
O meu pai irar morrer
Como pai dele morreu


A rainha disse filha
Eu sei o que foi passado
Seu pai sangrou o pai dele
Fez o corpo esquartejado
Arrancou unhas e dentes
Após ter assassinado

Seu pai foi muito malvado
Apesar dessa paixão
Que eu sinto por seu pai
Mas, o rapaz tem razão,
O pai dele era inocente
E morreu sem precisão

Mamãe por esta razão
Nosso a mor vai ter um fim
Mesmo eu amando Sólon
E ele gostando de mim
Mas, se matar o meu pai.
Eu irei achar ruim

Já falei tudo com ele
Nós estamos separados
Eu longe ele distante
Todos dois apaixonados
Ele sofreu também sofro
Nós fomos muito humilhados

A minha mãe estou grávida
Preciso do seu carinho
Já estou com quatro meses
Breve terei um filhinho
Tem mãe mais não vai ter pai
Irá se sentir sozinho

Mamãe eu chorei com dó
De Sólon o meu amado
Se despedisse tão triste
Chorou como um desprezado
Eu reconheci que ele
Achou-se muito humilhado

Ele pediu que eu cuidasse
De mim e dessa criança
Porque sabia que ele
Ia fazer a vingança
Sabendo que eu não iria
Lhe da minha confiança


Disse ele eu matarei
Do seu pai pra se vingar
Sei que você nunca mais
Vai querem me encontrar
Eu vou matar o seu pai
E depois vou me matar

Nisso começou chorar
Como seu ultimo desejo
Temendo não aceitar
Pediu-me o ultimo beijo
A montou no seu cavalo
E saiu como um malfazejo

Com dez braças mais amenas
Ele olhou para trás
Ele acenou com a mão
E eu gritei siga em paz
Como quem da um adeus
Pra não se vê nunca mais

Ele seguiu o seu rumo
Eu segui o meu também
Ele lá está sem eu
E eu aqui sem meu bem
Porém eu morro e não troco
O meu amor por ninguém

A mãe lhe disse estar bem
Minha filha tenha calma
O que seu noivo passou
Deu pra cair na descama
Agora descanse um pouco
O corpo e console a alma

Por aqui deixo Belita
Descansando como sei
Para falar de Sólon
Quando se encontrou com o rei
E disse assim com certeza
Agora triunfarei

O rei trazia bem vinte
Guardas em sua companhia
Fora mil que ele deixou
Lá em sua moradia
E partiu com vinte homens
Para o esperado dia


O rei com seus vinte homens
Bem depois que muito andou
Certo dia em ma estrada
De longe ele avistou
Um rapaz bem alto e forte
E dele se aproximou

O rapaz perto chegou
O rei disse tudo bem
Diga-me quem é você
Aonde vai de onde vem
Disse o rapaz andei muito
Venho de uma terra alem

O rapaz disse o senhor
Diga quem é por bondade
Disse ele eu sou o rei
Desta terra e da metade
Estou procurando um jovem
Que me fez grande maldade

Tem a sua qualidade
E a dizer começou
Certo dia este rapaz
No meu palácio chegou
Eu tenho uma filha única
E o infeliz carregou

Eu ainda fui atrás
Mas, não o encontrei ele.
Perdi a minha cabeça
No momento como aquele
Por não achar o rapaz
Mandei matar o pai dele

O pai do rapaz me disse
Que do filho não sabia
Mais eu não acreditei
Fiz a maior covardia
Matei o velho inocente
Ele de nada sabia

Mandei amarrar o velho
Ali apressadamente
Ele me disse o senhor
Vai matar um inocente
Mais saiba que meu filho
Vai lhe matar mais na frente


Matei o velho inocente
Mesmo sentido vergonha
Arranquei dente por dente
Arranquei unha por unha
Sagrei e o esquartejei
Sem deixar nem testemunha

Depois que matei o velho
Resolvi a procurar
O filho dele também
Para também lhe matar
Não achei mais só sossego
Quando eu lhe encontrar

Não precisa procurar
O rapaz lhe respondeu
Eu sou o filho do velho
O dito rapaz sou eu
O vizinho de papai
Falou-me o que aconteceu

O rei não acreditou
Perguntou qual é seu nome
Disse ele eu sou Sólon
Fera que outra não come
E com seu sangue maldito
Vou saciar minha fome

O rei disse já faz tempo
Que por você procurava
O rapaz disse deu certo
Que eu também lhe caçava
Demorei mais eu sabia
Que um dia lhe encontrava

O senhor matou meu pai
O culpado sendo eu
Derramou o sangue justo
Ele inocente morreu
O sofrer dele foi grande
E maior vai ser o seu

Disse o rei antes da luta
Fazer-te uma pergunta vou
A onde estar minha filha
Sei que você não matou
Porque não é um covarde
Do mesmo jeito que sou


Disse ele a sua filha
Não sai da minha lembrança
Tem cinco meses de grávida
Breve vai ter uma criança
Seguiu atrás da mãe dela
E eu atrás da vingança

Entre eu e sua filha
Estar tudo terminado
Muito embora que por ela
Eu sou muito apaixonado
Mais vou matar o senhor
Eu já vim determinado

Ela ainda me pediu
Para não fazer novela
E não jogar o senhor
Em cima da esparrela
Porque não queria um homem
Que matasse o rei pai dela

Quase que atendo a ela
Mais antes de fraquejar
Despedi-me e pedi
Para ela se cuidar
Porque já tinha certeza
De nunca mais lhe encontrar

E depois que eu parti
Olhei para trás ainda
Já estava com dez braças
Acenei pra minha linda
Sai comigo dizendo
Nem toda ida tem vinda

O rei falou obrigado
Por cuidar bem de Belita
Que ela errou, mas, pra mim,
Ela ainda é favorita
Mais esta luta entre nós
Só Jesus querendo evita

A minha filha Belita
Gosta de você rapaz
Ele disse isso é verdade
Já conversamos de mais
Vamos se travar na luta
Antes que eu perca a paz


Nisso o rei mandou os guardas
Pularem em cima do moço
Sólon puxou sua espada
E depois de muito esforço
Cada espadada que dava
De um tirava o pescoço

Em dez minutos de luta
Ele matou dez soldados
Disse ao resto dos guerreiros
Vocês não são bem trinados
Vão embora e deixe o rei
Par pagar seus pecados

E os guardas assustados
Agradeceram a Sólon
Disseram vamos embora
Você é um rapaz bom
E pra lutar desse jeito
Foi Deus que lhe deu o dom

Sólon disse vão em paz
Deixe o vosso rei comigo
Vocês têm casa e família
Estão livres do perigo
Vão embora que o rei
Irá ficar de castigo

O rei chamou os dez guardas
Voltem não vão, por favor,
Eu pago a vocês pra isso
Obedeçam ao seu senhor
Não me deixe aqui sozinho
Com esse destruidor

Um guarda disse o senhor
Grande erro cometeu
Matou o pai do rapaz
Morra como ele morreu
Eu me lembro que um dia
O senhor quis matar eu

Disseram vamos embora
Sólon disse vão em paz
Eles disseram Sólon
Fique com deus meu rapaz
E mostre a esse rei ruim
Como é que um homem faz


Disse o rei esses covardes
Abandonaram seu rei
Mas, eu vou lhe a mostrar.
Que luto e não temerei
Sólon lhe disse, pois lute.
Que de toda forma eu sei

Disse o rei onde aprendeu
Ter tanta disposição
Disse Sólon aprendi
Com um velho do Japão
Ensino-me ser guerreiro
Armado ou de mão a mão

O rei botava a espada
Por um e por outro lado
Sólon disse é covardia
Matar um pobre coitado
Mais se eu não vingar meu pai
Merco ser condenado

Sólon soltou a espada
Como quem faz brincadeira
O rei partiu para cima
Sólon deu lhe uma rasteira
Que o rei caiu gemendo
Massageando a traseira

O rei disse se quiser
Vamos-nos nesse momento
No meu palácio e eu faço
Com ela o seu casamento
Reconheço que você
Tem um bom comportamento

Sólon amarrou o rei
E disse eu vou lhe matar
Vou arrancar suas unhas
Seus dentes eu vou arrancar
Depois que lhe matar sangro
Pra depois esquartejar

O rei começou chorar
Pedindo por todo santo
Sei que fui muito covarde
E o seu pai sofreu tanto
Eu sei que você por ele
Chorou o mais triste pranto


Sólon falou estar bem
Não vou lhe matar malvado
Mas, o senhor deveria.
Ser morto e esquartejado
Por causa da sua filha
Eu não levo este pecado

Desamarrou logo o rei
Disse contigo eu não vou
Eu irei cuidar da casa
Que meu velho pai deixou
Mesmo entre Belita e eu
Tudo, tudo terminou.

Disse eu vou morar na casa
Onde viveram meus pais
Nunca mais mande seus guardas
Onde eu estou irem atrás
Por mim o senhor ta livre
Mais também me deixe em paz

O rei disse meu rapaz
Estou gostando do seu jeito
Você não é muito mal
É honesto e tem respeito
Fala tão bem que me fez
Sentir uma dor no peito

O rei disse meu rapaz
Não tome por desaforo
Se lhe ofertar um prêmio
De prata esmeralda e ouro
Nisso o rapaz soluçou
E se disparou no choro

Disse o rapaz nada quero
Fico com o dinheiro seu
O pai que me consolava
Covardemente morreu
E a mulher que eu amo
Acho que me esqueceu

Disse isso e saiu chorando
Pra onde viveram os seus pais
O rei chorava também
Seus prantos sentimentais
Porque conheceu que tinha
Sido covarde de mais


O rei dizia consigo
Meu deus o que aconteceu
Matei um pobre inocente
Que nunca me ofendeu
Eu merecia morrer
Do jeito que ele morreu

Deixei o rapaz sem pai
No mundo triste e cativo
Talvez deus não me perdoe
Por eu matar sem motivo
Foi muita bondade ainda
O rapaz me deixar vivo

Naquele mesmo momento
No seu cavalo montou
Seguiu para o seu palácio
Na sua casa chegou
Mas, lembrava a todo instante.
O crime que praticou

Quando ele em casa chegou
A sua filha também
Abraçou-se com o pai
S disse de onde vem
Disse o rei eu venho triste
De remorsos trago cem

Disse o rei minha filha
Eu tinha ido procurar
O rapaz que lhe levou
Querendo a ele matar
Porém achei muita sorte
Vivo pra casa voltar

Este rapaz é valente
Matou dez guardas dos meus
Mandou o resto ir embora
Com os gritos altos seus
Por não querer matar mais
Pra não ir de contra ao Deus

Depois que os guardas correram
Eu mandei voltarem atrás
Disse os guardas o senhor
Foi cruel e ruim de Mias
Deve pagar o que fez
Com o pai desse rapaz


Depois que os guardas correram
Ficou o rapaz e eu
Fiz uma pergunta a ele
E ele me respondeu
O senhor irá morrer
Como o meu pai morreu

Eu lhe disse antes da luta
Fazer-te uma pergunta vou
A onde estar minha filha
Sei que você não matou
Porque não é um covarde
Do mesmo jeito que sou

Disse ele ela viajou
Grávida e vai ter uma criança
Tem cinco meses de grávida
Mas, findou minha esperança.
Ela seguiu o seu rumo
Eu vim atrás da vingança

Disse ele eu dei em nela
Um beijo de despedida
Com dez braças de distancia
Avistei minha querida
Como quem estava dando
Um adeus por toda vida

Disse ela eu vou embora
Procurar minha mãezinha
Eu disse e ela se cuide
E cuide da criancinha
Seguiu a estrada dela
E eu também segui a minha

Eu disse a ele obrigado
Por cuidar dela rapaz
Disse ele eu não fiz nada
Já conversamos de mais
Vamos começar a luta
Que eu já perdi a paz

Eu temendo lhe enfrentar
Porque vi aquele moço
Matar dez guardas dos meus
Sem fazer nem um esforço
Cada espadada que dava
De um tirava o pescoço


Entrei em luta com ele
E pulei pra todo lado
Disse ele eu devo mesmo
Ser por Jesus condenado
Mais é uma covardia
Matar um pobre coitado

Ele saltou a espada
Como quem faz brincadeira
Botei a espada nele
Ele deu-me uma rasteira
Eu caie sem perceber
Massageando a traseira

Pegou-me e me amarrou
Ali apressadamente
Disse vou lhe arrancar as unhas
Arrancar dente por dente
Vai pagar a covardia
Que fez com um inocente

Disse ele unhas e dentes
Do senhor vou arrancar
Sangro-lhe e depois da morte
Eu vou lhe esquartejar
Tudo que meu pai passou
O senhor irá passar

Eu me tremendo de medo
Já me dando uma agonia
Disse ao rapaz não me mate
Eu sei que fiz covardia
O seu pai era inocente
A morte não merecia

O rapaz disse o senhor
Deveria ser honrado
Para mim o senhor hoje
Ia ser estrangulado
Porém por ser fraco assim
Eu não levo este pecado

Eu lhe disse reconheço
Que sou fraco sem querer
E por ser assim covarde
Peço pra sobreviver
Eu sou tão fraco que falta
Coragem para morrer


Ele disse tem razão
Eu deixo o senhor de lado
Embora devesse
Ser morto e esquartejado
Mas, não seria vantagem.
Aumentar mais um pecado

Disse ele eu vou morar
Onde viveram os meus pais
Vou morar lá mais não mande
Os seus guardas irem atrás
Por mim o senhor ta livre
Mas, também me deixe em paz.

Eu falei para o rapaz
Se quiser neste momento
Vamos lá ao meu palácio
E faço o seu casamento
Com minha filha Belita
E lhe tiro do sofrimento

Ele disparou no choro
Tão grande era o planto seu
Disse perdi o meu pai
Que consolava o meu eu
E a mulher que eu amo
Acho que me esqueceu

E disse assim meu rapaz
Não me leve a desaforo
Se quiser melhora pra vida
Dou-lhe terra prata e ouro
Disse ele eu não quero nada e saiu banhado em choro

Ele saiu a cavalo
Pra onde viveram os seus pais
Eu também chorei com pena
Meus prantos sentimentais
Reconheço que com ele
Eu fui covarde de mais

Disse estou arrependido
Do triste crime que fiz
O pai do moço era pobre
Mas, era um homem feliz.
Por matar um inocente
Minha alma se mal diz


A moça disse papai
O senhor se arrependeu
Mais deveria morrer
Como o pai dele morreu
O senhor só estar vivo
Por ele amar muito eu

O rei disse minha filha
Vá atrás desse rapaz
Eu quero que você case
Com ele e que viva em paz
Disse ela eu vou mais sei
Que Sólon não me quer mais

Belita passou três dias
Chorou sem se consolar
Mandou selar o cavalo
E disse vou procurar
Apesar deu estar grávida
Vou ver se posso encontrar

Perguntou a muita gente
O onde o Sólon morava
Bem perto da casa dele
Uma pessoa ensinava
Chegou e bateu na porta
Mais o rapaz não estava

Belita pensou consigo
Já sei onde lhe encontrar
Na margem do rio norte
Daquele mesmo lugar
Onde a primeira vez
Eu comecei lhe amar

E começou a andar
Quando ainda estava cedo
Na margem do rio norte
Viu o rapaz no lajedo
Disse ela eu vou por trás
Pra lhe fazer outro medo

Chegou perto do rapaz
Sem ele desconfiar
Botou as mãos nos seus olhos
Sem o rapaz esperar
E disse adivinhe quem é
Disse ele eu digo já


Disse ele não é alma
Porque alma é esquisita
Este perfume eu conheço
É da mulher mais bonita
Se não for engano meu
É minha amada Belita

A moça disse quem é
Esta Belita falada
Só tiro as mãos dos seus olhos
Se decifrar a charada
Disse ele ela por mim
É a mulher mais amada

Disse ela esta Belita
Por quem você tem paixão
Será que a ama mesmo
Por favor, não minta não.
Porque você não resolve
Dar-me o seu coração

Disse o rapaz de amores
Eu já tive mais de cem
Porém só esta Belita
É quem amo e quero bem
Acho que já a perdi ela
Não quero mais outro alguém

Disse ela esta Belita
O que foi que ela fez
Pra roubar seu coração
E a sua sensatez
Disse ele eu só amo ela
Estar grávida e eu sem vez

Disse a moça estar grávida
Como isso aconteceu
Disse ele isto é verdade
O pai do bebê sou eu
Porém por causa do mal
O nosso amor se perdeu

A moça disse me fale
Deste acontecimento
Disse ele eu já mais quero
Relembrar os tais momentos
Que matou minha esperança
E me trouxe sofrimento


Falou me diga quem é
Que eu te digo quem sou
E nesse momento as mãos
Dos olhos dele tirou
Sentou-se no colo dele
Abraçou-lhe e beijou

Ele também a beijou
Um pouco desconsolado
Já fazia mais de mês
Que tinha lhe avistado
E ele sem esperança
De ser pela a mesma amado

Ela conversou com ele
E depois de lhe beijar
Disse eu fui à sua casa
Não pude lhe encontrar
E falei comigo mesmo
Já sei onde ele estar

Apesar deu estar grávida
Montei-me no meu cavalo
Perguntei a um e outro
Do jeito que aqui falo
Temendo não te encontrar
Com medo tive um abalo

Cheguei lá na sua casa
Como você não estava
Eu me lembrei que você
Da margem do rio gostava
Porém já vim na certeza
Que aqui eu lhe encontrava

Vim pra dizer que te amo
Não sei se você me quer
E sou capaz de morrer
Se você não me quiser
Foi o meu primeiro amor
Deixe-me ser sua mulher

Sólon disse assim mulher
Eu amo você bastante
E sei que eu também fui
O seu primeiro amado amante
Lhe aceito se quiser
E comigo pra outro canto


Belita disse Sólon
O que passou ta passado
Se esqueça do que ouve
Quero lhe dar obrigado
Por não matar o meu pai
Alegre eu tenho chorado

Sólon eu estou sentido
Que você estar sofrendo
Não matou meu pai por mim
Estou lhe agradecendo
Quero que parta comigo
A dor que estar sofrendo

Disse ele a minha dor
Não reparto com ninguém
Eu sou forte e não agüento
E posso morrer também
E se partilhasse ela
Podia ferir alguém

Ela disse muito bem
Meu amado fique em paz
Se quiser vamos morar
Lá na casa dos seus pais
Eu garanto que da gente
Ninguém mais irar atrás

Sólon lhe disse seu pai
Manda atrás do mesmo jeito
Comigo e com você faz
Outro serviço malfeito
E me livra de fazer
O que era pra ter feito

Eu lhe garanto Sólon
Que atrás meu pai não vem
Ele se arrependeu
De todos os crimes que tem
Queria que eu viesse
Atrás de você também

Meu pai chorando me disse
Que muito se arrependeu
Por ter matado seu pai
Foi fraco e se comoveu
Disse até que merecia
Morrer como o seu morreu


Disse Sólon não matei
O seu pai naquela tarde
Por ele ser muito fraco
Mole de mais e covarde
Porém a dor do meu peito
Tanto queima como arde

A moça disse Sólon
Papai mandou lhe dizer
Que eu lhe agradecesse muito
Por deixar meu pai viver
Ele também reconhece
Que merecia morrer

Disse Sólon tudo bem
Vou deixar seu pai de lado
Eu faço o que você disse
O que passou ta passado
O mais o importante é eu
Ser por te apaixonado

A moça disse Sólon
Eu te amo até de mais
A inda que você matasse
Papai que foi tão voraz
Pelo o amor que lhe tenho
De te eu iria atrás

Respondeu-lhe o rapaz
Tire isso da lembrança
Quero agora com você
Achar paz e esperança
E no meu pequeno rancho
Criar a nossa criança

Disse Sólon eu sou pobre
Não tenho grande guarida
Mas, posso fazer de te.
A mais amada e querida
Disse ela já tem tudo
Que quero pra minha vida

Disse belita Sólon
Vou à casa dos meus pais
Se despedir de mamãe
Que eu a amo de mais
Sólon disse vá com deus
E a depois vote em paz


Ela o beijou e foi
Pra casa que seus pais mora
Ao chegar perto da casa
Teve uma noticia caipora
Que seu pai se enforcou
E morreu naquela hora

O rei morreu mais deixou
Uma cartinha dizendo
Com remorsos de um crime
Muito eu estava sofrendo
Com o peso do pecado
Não podia estar vivendo

A carta ainda dizia
Sólon me der seu perdão
Fui muito mal por matar
O seu pai sem precisão
Sendo os remorsos fiz
A minha destruição

Nesta a carta o rei dizia
Você é forte e tem dom
Se case com minha filha
Você pro vou que é bom
É valente e meu palácio
Deixo pra você Sólon

É uma pena que nós
Não tivéssemos amizade
Perdoe-me morri sabendo
Que com você fiz maldade
Pra você e minha filha
Desejo felicidade

A carta dizia assim
Minha filha fique em paz
Peço lhe perdão também
Por lhe maltratar de mais
Pra governar o meu reino
Mande chamar o rapaz

A moça mandou o guarda
Ligeiro naquela hora
Pra dar a triste noticia
Na casa que Sólon mora
Ele com medo de ir
Mais foi rápido sem demora


Quando Sólon chegou lá
Ela lhe abraçou chorando
Dizendo arrependido
Papai findou se matando
E a carta que o rei deixou
Já foi a ele entregando

Sólon leu a triste carta
Começou se lamenta
Eu já tinha perdoado
O seu pai por te amar
E não precisava o rei
Dessa forma se acabar

Disse a rainha chorando
Você é o tal Sólon
Rapaz disse sou eu
E falou em baixo tom
Ela disse pelo o jeito
Sei que é um rapaz bom

Marcaram logo o enterro
Do rei para o outro dia
No velório tinha gente
Encheu toda moradia
A sim Belita chorava
Sólon se maldizia

Quando foi no outro dia
Depois do sepultamento
Voltaram para o palácio
Naquele exato momento
Os dois tristes mais marcaram
A data do casamento

Disse a rainha Sólon
Sofreste muito que sei
Mais quero jure agora
Por tanto perante a lei
Que Belita é a rainha
E você será o rei

Disse Sólon nem um reino
Nunca pude governar
Esta missão é difícil
Não sei se devo aceitar
Mais, o rei pediu na carta.
Sendo assim vou arriscar


A rainha disse assim
És rei de hoje por diante
E entregou a coroa
A ele naquele instante
Disse Sólon obrigado
Por este cargo importante

Com dois meses se casou
Com sua amada Belita
No terceiro mês nasceu
Uma criança bonita
Apesar de casar grávida
Teve bastante visita

Nasceu um menino lindo
Do pai teve o mesmo dom
Ela combinou com a mãe
O pai também achou bom
E registraram o menino
Com o nome de Sólon

Casou Sólon com Belita
Como esta história diz
Pra ela ele não quis mal
Pra ele ela o mal não quis
E com a morte do rei
Tornou se um casal feliz

Lá no palácio do rei
Não havia mais tristeza
Seu filho cresceu e foi
Príncipe de muita grandeza
Como Sólon também era
Muito bom para a pobreza

Um romance tão bonito
Que nós vimos começar
Na margem do rio norte
Onde foram se encontrar
Na floresta da pepita
Que era um lindo lugar

Sem ter família real
Sólon se tornou um rei
Quem nasce pra ser será
Creio que eu não errei
Um romance de amor
Para vocês eu contei

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